A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no último dia 13, mostrando a alta de 2,6% nas vendas do varejo gaúcho em setembro de 2018 frente ao mesmo mês de 2017 mostra que este ano, apesar das várias dificuldades apresentadas, trouxe um pouco mais de fôlego para o apertado orçamento das famílias gaúchas. Esta é a avaliação do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, que, ao mesmo tempo, demonstra alguma apreensão com o fato do setor ter um desempenho inferior na comparação de setembro com agosto, registrando baixa de 1%, queda menor do que a média nacional, que foi de 1,3%.

Para Vitor Augusto Koch os lojistas gaúchos tem sido verdadeiros heróis nos últimos anos, enfrentando uma série de obstáculos e, ainda assim, gerando emprego, renda e comercializando seus produtos.

– A crise econômica que o país enfrenta desde 2014 continua gerando resultados abaixo do que esperávamos. Mas, com pensamento positivo, entendemos que é chegado um novo momento para todos os brasileiros, de esperança em dias melhores. Isso, por consequência, também deve produzir incremento das vendas do varejo. É claro que aguardamos por medidas governamentais que restabeleçam o poder de compra da população e sua capacidade de fazer frente aos compromissos financeiros. Esse é o caminho para reaquecer a economia do Brasil – ressalta Vitor Augusto Koch.

A partir do desempenho das vendas nos últimos meses, a FCDL-RS revisou sua precisão de crescimento real (descontada a inflação) das vendas do varejo para 2018, de 4,5% previsto em janeiro, para 2,5% a 3%. Até o momento, o varejo gaúcho acumula, em 2018, receita 5,9% maior, e, em 12 meses, alta de 7,8%.

No varejo ampliado, que inclui venda de materiais de construção e veículos, o comércio no Estado recuou 0,4% em setembro ante agosto e cresceu 3,8% na comparação com setembro de 2017. Já a média nacional teve queda 1,5% na comparação mensal e alta de 2,2% na anual. As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (13,4%) e tecidos, vestuários e calçados (11,3%) lideraram o desempenho por segmento no Estado em setembro ante 2017. Em compensação, livros, jornais, revistas e papelaria registraram a maior queda, de 18,1%.

 

Fonte: Comunicação FCDL-RS

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