O lançamento das ações de planejamento estratégico para os quatro anos de governo do Estado ocorreu ontem (14), no Teatro da Ospa. O evento foi coordenado pela secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) do Rio Grande do Sul, Leany Lemos.

Leany Lemos afirma que a revisão sobre as carreiras públicas é um dos principais pontos para parte da reestruturação do Estado, que são trazidos pelo governador Eduardo Leite.  A secretária revela que é uma questão de sobrevivência.

“Concluímos recentemente parte do diagnóstico sobre as carreiras públicas e identificamos as correções necessárias aos estatutos do funcionalismo.”

O Rio Grande do Sul, atualmente, tem 27 carreiras no serviço público. Leany diz que dez dessas estão para serem extintas. O funcionalismo é composto 80% por servidores da Educação e da Segurança. O Estado possui 132 mil vínculos de servidores ativos e outros 210 mil vínculos de aposentados e pensionistas.

“É uma carga financeira pesada, que representa uma pressão grande sobre a sociedade”, diz a secretária. Ela confirma também que as propostas serão apresentadas à Assembleia Legislativa, assim que a PEC de retirada do plebiscito para permitir privatizações for analisada.

Leany defende que a reforma da Previdência Social que tramita no Congresso é fundamental para reestruturação fiscal do Estado. Para ela as aposentadorias precoces exercem uma pressão financeira desproporcional nas contas do RS.

“Para se ter uma ideia, metade da nossa força de trabalho tem hoje mais de 45 anos, num cenário em que a média de idade para aposentadoria é de 50 anos”, destacou.

Apesar de se tratar de temas complexos, Leany confia nas propostas e nas negociações entre o governo de Eduardo Leite e servidores públicos.

“Temos muita confiança no trabalho que tem sido feito pelo governador em suas visitas a sindicatos e entidades representativas dos servidores. Também através do diálogo direto que ele tem mantido com os deputados estaduais de todos os partidos. Além disso, acreditamos que a sociedade compreende as mudanças que estamos propondo”, completa.

 

Foto: Pepo Kerschner/ AscomSeplag

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