Por causa do grande fluxo de publicações em redes sociais sobre a proliferação de escorpiões amarelos na cidade de Porto Alegre, a Prefeitura Municipal explicou na tarde desta quinta-feira (8) que não há alerta epidemiológico ou nota informativa à população e ao serviço de saúde com relação ao animal na cidade.

Segundo a Prefeitura, embora o número de visualizações do escorpião tenha aumentado de 15 para 80 do ano passado até agora, o número de casos de picadas diminuiu de cinco para um, no mesmo período. Nenhuma morte foi registrada em decorrência à picada do animal em Porto Alegre ou no Rio Grande do Sul. A picada do escorpião amarelo é letal especialmente a quem tem baixa imunidade e crianças.

Em casos de picada, a orientação da prefeitura é que vá direto ao Hospital de Pronto Socorro. Em algumas ocorrências é necessária a aplicação soro e internação para observação pelos médicos.

Outra orientação que a prefeitura disponibiliza é a de quando o escorpião for visualizado. O animal deve ser recolhido com uma pinça ou algum outro objeto longo, que evite o contato. Há também a possibilidade de contatar o número 156 da prefeitura, informando o local em que o escorpião foi encontrado, nome e telefone. A equipe de vistoria fará contato preliminar antes da visita. Se for necessário matar o animal, a prefeitura recomenda que nunca faça isso pisando ou com inseticidas e sim com objetos rígidos e mais pesados.

Como o escorpião normalmente sai dos locais escuros apenas para caçar a presa principal, que é a barata, uma forma de evitar que o animal apareça é manter a casa sempre limpa, porque assim não atrai baratas e consequentemente não atrai escorpiões.

Os bairros de maior número de visualização do animal na capital são Lomba do Pinheiro, Anchieta e Centro Histórico.

O escorpião preto, nativo do Rio Grande do Sul, não tem a picada letal que o amarelo possui.

Em caso de dúvidas o Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul funciona 24h por dia no telefone 0800 721 3000.

 

Foto: PMPA/Divulgação

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