Cuidar da sinalização para preservar vidas. Esta mensagem foi reforçada na manhã desta quarta-feira, 28, em ação promovida pela Prefeitura de Porto Alegre, através da equipe de coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) junto à comunidade da Restinga. A atividade foi realizada paralelamente ao trabalho da Gerência do Mobiliário e Sinalização Viária (GMSV), que fez a recuperação das sinalizações horizontal e vertical da região, com reposição de placas e outros equipamentos de trânsito danificados por atos de vandalismo.

Natural de Pelotas, há um ano moradora da Restinga, Daniela Dutra Souza, elogia a ação da prefeitura e pede a colaboração da comunidade. “A preservação dos equipamentos depende também do envolvimento de todos nós. Afinal, estamos ajudando a preservar as nossas próprias vidas”, comenta. “Moro há sete anos na Restinga, os atos de vandalismo prejudicam e podem causar acidentes no trânsito. Vamos todos cuidar da nossa cidade”, diz Jaqueline Sena. O estudante Vagner Rodrigues espera a colaboração da juventude: “Acompanhei de perto o trabalho do pessoal da EPTC para limpar uma placa suja de tinta. Demoraram uns 30 minutos, um esforço danado. Nós, jovens, devemos colaborar, cuidar para preservar a sinalização. É uma questão de cidadania”.

O chefe da Equipe de Sinalização Horizontal e Mobiliária da EPTC, Rafael Paz Gonçalves, alertou sobre os danos causados pela  pichação, principalmente nas placas de sinalização. “O vandalismo nas placas é permanente, em toda a cidade, uma preocupação constante. Uma placa de PARE num cruzamento, que foi danificada, pode causar um acidente grave”.  Diego Marques, da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) da EPTC, participou na ação educativa junto à comunidade.“A população da Restinga deve se envolver neste esforço pela preservação da sinalização, que só traz benefícios para a própria comunidade. Qualquer problema, algum ato de vandalismo, pode até ser denunciado pelo fone 156, da Prefeitura”.

Prejuízo –  A EPTC gastou neste ano, até outubro, 67 mil para repor placas vandalizadas. Com este valor, poderiam ter sido instaladas 495 placas de PARE nos cruzamentos da cidade ou, mesmo, 1.416 placas de parada de ônibus. Foram gastos R$ 36 mil na manutenção de botoeiras danificadas, um valor equivalente a 27 novos equipamentos sonoros para deficientes.

Fonte: EPTC

Foto: Roberta Berti

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