Além de avaliar o desempenho de Nelson Marquezan Júnior, Eduardo Leite e Jair Bolsonaro, a pesquisa desenvolvida com o Instituto Methodus também questionou os eleitores sobre a Reforma da Previdência, principal pauta econômica do país em 2019.

Os números apresentados no levantamento mostram que a maioria (49,5%) continua contrária ao texto. O que chama a atenção, entretanto, é o apoio. 40% dos entrevistados disseram ser a favor da reforma. Trata-se de um número elevado, dado o fato de que se trata de uma modificação que impacta diretamente na vida da população.

Apesar da necessidade de uma modificação profunda na estrutura previdenciária do país, não se pode negar que a proposta é um jogo de perde-perde no qual todos terão de contribuir em nome um futuro viável para o país. O que o Congresso está fazendo é calcular qual o limite aceitável das perdas. Daí a necessidade de o governo atuar para buscar o convencimento dos parlamentares em relação à necessidade de sua aprovação.

Mesmo que pesquisas de diferentes órgãos não possam ser comparadas, é preciso evidenciar que o texto apresentado durante o governo anterior, que era menos duro que o atual, desfrutava de aprovação irrisória. Segundo levantamento do Ibope feito em janeiro de 2018, a Reforma da Previdência de Temer tinha apenas 14% de aprovação.

Mesmo encontrando dificuldades em seu início de mandato, Jair Bolsonaro possui mais condições políticas de aprovar a Reforma Previdência, coisa que Michel Temer não conseguiu. O atual presidente, afinal de contas, foi eleito com ampla maioria de votos e ainda está início de governo. Possui algo importante no jogo político: respaldo popular.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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