“Greve geral” em sexta-feira é desculpa ideológica para para esticar o final de semana. Alias, compreenda “greve geral” como uma estratégia para forçar a paralisação de quem quer trabalhar. É por isso que esses militantes, uns poucos gatos pingados que se postam contra a Reforma da Previdência e tudo o mais que seja minimamente racional, sempre promovem suas arruaças públicas fechando ruas e impedindo o deslocamento de transporte coletivo. Como não possuem substrato social, sequestram a sociedade inteira, fazendo dela o verdadeiro alvo de suas ações políticas.

Sob o pretexto de promover a mobilização contra pautas econômicas do governo Bolsonaro, a esquerda radical e seus satélites de pelegos foram às ruas para promover a baderna, a arruaça e a confusão. Em algum nível até conseguiram. O que se viu foi o barbarismo: trilhos de trem queimados, vias obstruídas com piquetes e pessoas feridas. Até mesmo frutas com parafusos foram espalhadas pelo chão para furar pneus de veículos e causar congestionamentos. Em Alvorada, durante uma operação para desobstruir a saída de uma empresa de ônibus, o policial Matheus Lemos Borges, de 28 anos, acabou sendo atingindo no olho por um objeto lançado por um grupo de cerca de 70 manifestantes que protestavam no local.

O soldado Matheus, que é um servidor público, tornou-se vítima daqueles que se dizem seus defensores. Afinal, trata-se de um oficial em início de carreira e que pertence a uma corporação que será afetada pelas mudanças que virão com a Reforma da Previdência. Eu não sei o que pensa Matheus sobre essa discussão econômica. Pode ser contra ou favor do texto. O que importa, entretanto, é que ele estava lá cumprindo seu dever para garantir a todos o direito constitucional de ir e vir.

A verdade é que a esquerda não liga para Matheus, para seus colegas de farda ou para os outros trabalhadores. Para ela, o que importa é garantir esse mesmo sistema antiquado que permite a gastança desmesurada e os bolsos cheios para uma pequena elite dirigente que vive dos recursos produzidos pelos setores produtivos. Aqueles que supostamente falam em nome dos pobres não passam de representantes da burguesia estatal.

Foto: Facebook

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