Alguns partidos estão concluindo a elaboração dos manuais dos candidatos. Há temas nos quais os redatores concentram as atenções. Exemplos: 1) Use a franqueza e a sinceridade. É melhor dizer não e explicar do que prometer e não cumprir. 2) A comunicação é fundamental. Não basta fazer corretamente. Todos deverão saber o que está sendo feito. 3) É preciso firmeza para repudiar as trocas de favores. 4) Dinheiro em caixa torna-se um perigo. De repente, vai embora. Não passe a chave do cofre para ninguém. 5) O político não deve e não pode se comportar como um mero robô, uma máquina de aspecto humano. A atividade exige discernimento.

Cumprir são outros 500…

 

Futuro ainda incerto

O MDB procura a bússola que perdeu desde o começo de fevereiro, quando suspendeu a prévia que escolheria entre Alceu Moreira e Gabriel Souza o candidato ao governo do Estado. O silêncio da ala histórica perturba os apoiadores de Gabriel.

 

Nada mais justo

O sociólogo e professor José Pastore, da Universidade de São Paulo, há mais de 15 anos sugere a criação do Código de Defesa do Eleitor. Serviria para coibir distorções de candidatos em palanques e nos programas de propaganda em rádio e TV.

 

Faz de conta

A proliferação de partidos leva a maioria a trilhar a ideologia intermediária, um ardiloso recurso para fazer imaginar que têm consistência.

 

Outro lado

Vendedores de otimismo começarão a se espalhar pelo país. Incluem os que compraram  Opalões da década de 1980 para instalação de três alto-falantes no porta-malas. Com um gravador de fita, divulgarão mensagens aos eleitores. Na lataria, adesivos com nomes de apoiadores. A buzina é um mugido. Para alegrar os eleitores, som de duplas do momento.

 

Diferença

O senador norte-americano Claude Pepper, do Partido Democrata, costumava dizer no século passado: “O erro de muitos políticos é esquecerem que foram eleitos. Ficam achando que foram ungidos.”

 

Problemão

A coluna volta ao tema da Educação por meio de trechos de artigo de Débora Viegas, publicado no Diário de Pernambuco: “As salas de aula de alfabetização nas escolas públicas brasileiras vivem uma tragédia silenciosa e de frágil repercussão nacional. Apesar de frequentarem as escolas e permanecerem, em média, quatro horas diariamente, as crianças continuam sem aprender a ler e escrever na idade adequada.”

 

Solução já

Segue a articulista Viegas: “Recuperar a garantia ao direito de aprender a ler e escrever tornou-se imperativo (…) O ano de 2022 é desafiador e basilar para garantir a sustentabilidade das políticas dedicadas a alfabetizar as crianças brasileiras. (…) As crianças precisam de nós.”

 

Revelou tudo

O jornalista Hélio Fernandes, em março de 2005, publicou artigo na Tribuna da Imprensa com o título “Brasília, pai e mãe da inflação, que mistura mordomia e democracia.” Trecho inicial: “Brasília é a belíssima capital do nada e do vazio, é a Ilha Fiscal da República. Só não tem água. Lúcio Costa e Oscar Niemeyer tiveram de recorrer à genialidade para criar o Lago Paranoá, sem o qual a capital não existiria. E com esse lago maravilhoso, Brasília existe? Não há dúvida, pelo lado de festas, de mordomia e desperdícios, Brasília existe, com o cidadão-contribuinte-eleitor pagando tudo e nem sendo convidado.”

 

Prefere se equilibrar

Após a derrocada do sistema comunista, no começo da década de 1990, a Rússia passou de uma economia policiada a ser um dos melhores focos de aplicação financeira do mundo. O capital internacional teme contrariar a vontade de Vladimir Putin.

 

Sem efeito

A reunião da ONU, que se estendeu até ontem em Estocolmo, pediu uma ação climática urgente. Repete a cada ano o  discurso, mas não resolve nada. Vergonha mundial.

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