Na minirreforma, a Câmara dos Deputados e Senado querem aumentar o tempo da propaganda eleitoral obrigatória. Esquecem que é uma feira de extravagâncias. Muitas vezes, provoca tédio, revolta ou consternação.

Inadmissível

Completa-se hoje uma semana desde a divulgação do relatório da Organização das Nações Unidas, apontando o aumento da temperatura no planeta e suas graves consequências. Não sensibilizou os presidentes das grandes potências, que preferiram ficar em silêncio. Mais do que omissos, são criminosos.

Escondem-se

A grande maioria dos produtos depende do transporte, mas ninguém que detenha o poder de decisão se manifesta sobre o aumento incontido no preço dos combustíveis. Perderam a noção da responsabilidade que têm com os consumidores.

Prejuízos

Opinião é quase unânime entre professores: o impacto da pandemia na educação tornou-se incalculável. O déficit no aprendizado dos alunos deixa lacuna em cada etapa do processo de aprendizado. Além do atraso na alfabetização, o fechamento das escolas se reflete no Exame Nacional do Ensino Médio, que registrou o menor número de inscritos desde 2005.

Tragédia e confusão

       Segue o imbróglio, que se tornou único no mundo: a CPI da Pandemia deve ouvir, às 9h30min de hoje, Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União. Ele teria elaborado um estudo paralelo, comprovando que metade das mortes confirmadas no Brasil por Covid-19 não teria ocorrido.

Dois pesos e medidas

A Proposta de Emenda à Constituição 23/21, do Poder Executivo, muda o pagamento de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva). Até 2029, aqueles com valor acima de 60 mil salários mínimos (ou R$ 66 milhões, atualmente) poderão ser quitados com entrada de 15% e nove parcelas anuais. Segundo o governo, a medida é necessária porque em 2022 o montante de precatórios deverá alcançar R$ 89,1 bilhões. Representa acréscimo de R$ 34,4 bilhões em relação a 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma que esse valor comprometerá os demais gastos do Executivo.

Resumo: quem detém o poder consegue, há décadas, mudar as regras durante o andamento do jogo. Para os que devem aos governos, tudo é rígido e não tem colher de chá. Atrasos implicam em multas, juros e avanços sobre os patrimônios privados.

O que falta

Hoje é o Dia do Patrimônio Histórico e Cultural. A data homenageia o jornalista, advogado e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, um dos responsáveis pela criação e primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que nasceu a 17 de agosto de 1898.

Deveria ser tema nas escolas pelo menos durante uma hora por ano. Haveria maior valorização da memória, sem o desprezo terceiro mundista tão comum atualmente.

Equívoco

A tomada do poder pelos talibãs no Afeganistão explica o motivo pelo qual a esquerda mundial torceu tanto pela vitória do candidato Joe Biden. Sorridente e vacilante, conduziu os Estados Unidos à humilhação.

Há 100 anos

Jornais de 17 de agosto de 1921 publicaram o anúncio de um produto pioneiro no país. A grafia da época é mantida:

“A Companhia Antartica Paulista tem o prazer de communicar ao respeitável público em geral que se inicia hoje a venda do soberbo producto de sua fabricação, o Guaraná Champagne, deliciosa bebida sem álcool, sob fórmula do eminente chímico Prof. Pedro Baptista de Andrade, devidamente analysada pelo Laboratório de Anályses Clínicas do Estado e approvada pela Directoria do Serviço Sanitário.”

Exaltando qualidades

Seguia: “Guaraná Champagne é a bebida dos jovens e dos velhos; é a bebida dos sãos e dos convalescentes; é sem dúvida alguma a última palavra em matéria de bebidas sem álcool, reunindo um paladar delicado, agradabilíssimo com a vantagem de propriedades altamente medicinaes. Na feliz combinação deste produto, entram, além de outros preciosos elementos, o genuíno Guaraná do Amazonas (Pabulum vitae), o Pacová (Alpinea aromática) e o formato sódio.”

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