O PSD encaminha coligação com o PDT. A chapa teria Romildo Bolzan ao governo do Estado e Ana Amélia Lemos ao Senado.

Para estancar a fuga

O placar eletrônico quantocustaobrasil.com.br, acionado a 1º de janeiro deste ano, ultrapassou R$ 200 bilhões esta semana. É o valor dos impostos sonegados em todo o País. Motivo para lembrar o que disse o economista Roberto Campos em 1997:

“Imposto bom é o insonegável e de cobrança automatizada. Qualquer imposto sonegável é socialmente injusto. E se a cobrança depende de documentos declaratórios, torna-se um desperdício. A automaticidade e a insonegabilidade são precisamente as características do chamado Imposto Único sobre Transações Financeiras, que não encontrou apoio nem no governo nem no Congresso.”

Promessa descumprida

Aprovado em 1993 por meio do esforço do ministro Adib Jatene, o Imposto, depois transformado em Contribuição, deveria se destinar à área da Saúde. Não foi o que aconteceu, porque os ministérios do Planejamento e da Fazenda deixaram de repassar os recursos.

Carga está demasiada

Hoje, quando alguns propõem a volta da CPMF, só existe uma hipótese: a da substituição por impostos que desapareceriam.

Sem percepção

Foram tímidos os registros, no dia 21, para lembrar Tiradentes. Pouco mais do que o feriado.  Vale reproduzir o que articulistas Benecdito Ferri de Barros escreveu no jornal O Estado de São Paulo, em 2005:

“Os conjurados mineiros de 1789 estavam talvez mais a par das realidades políticas do que o cidadão-eleitor-contribuinte popular dos nossos dias. Eles sabiam que eram devedores do ‘quinto’ (20% de imposto sobre o ouro e as pedras das minas) e insistiram em seu movimento como medida contra a ‘derrama’ (cobrança dos atrasados) que empobreceria a população.”

Ataques incessantes

Seguiu Ferri de Barros: “Hoje, sofremos uma ‘derrama’ constante e progressiva e nem homens cultos se dão conta disso. Como esperar que o cidadão-eleitor-contribuinte popular, que decide as eleições, possa se conscientizar disso e criar a pressão arterial eleitoral indispensável para a reforma tributária?”

Um pouco tarde

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, pede que seja mantida vigilância sobre infecções pelo coronavírus, que se espalha com a queda no número de testes.  Acrescentou que “o mundo está cego para como o vírus que não para de avançar.” Fez uma espécie de autocrítica para o seu quase silêncio no começo e durante o auge da pandemia.

Será conferida temperatura

O MDB realizará, amanhã, convenções municipais para escolha dos novos diretórios. Os pronunciamentos servirão como termômetro para verificar se a suspensão da escolha ampla do candidato ao governo do Estado foi absorvida.

Muitos candidatos

Ao final das tratativas para formação de alianças partidárias no Estado será entregue o Troféu Nervos de Aço. Entre idas e vindas, dirigentes enfrentam provas de paciência.

Abrindo espaço

Nos últimos nove anos, segundo o Departamento Nacional de Trânsito, o número de mulheres habilitadas na categoria A (aptas a pilotar motos e scooters) passou de 4.512.753 para 8.190.135.

Querem distância

Os partidos que estão na fila para obter registro na Justiça Eleitoral têm um ponto em comum: recusam o número 17 para identificação. O candidato ao Senado seria o 171. O mesmo do famoso artigo do Código Penal, que enquadra os que “obtêm para si ou para outrem vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”.

Há 25 anos
A 29 de abril de 1997
 entrou em vigor o Acordo Internacional sobre Proibição de Armas Químicas. Rússia e Cuba não assinaram. Serviu como base para a criação da Organização para a Proibição de Armas Químicas, presidida pelo brasileiro José Bustani té 2002. Foi sucedido no cargo por representantes da Argentina, da Turquia e da Espanha.

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