Extinta em 2018, o Senado aprovou, terça-feira, a retomada da propaganda partidária em rádio e televisão. Contrariamente ao que muitos parlamentares dizem, o espaço não é gratuito. No momento de pagar o Imposto de Renda, cada emissora faz o encontro de contas conforme o valor de sua fatura. A estimativa é de que, em 2023, o ressarcimento da despesa atingirá R$ 400 milhões. Em anos eleitorais, atingirá R$ 600 milhões para compensar o tempo de propaganda.

 Dinheiro que poderia ter melhor aplicação em meio a tantas necessidades.

Vale uma pesquisa

A pergunta que cabe: o que fizeram os partidos durante o período em que utilizaram a propaganda? Quem se recorda talvez responda: conduziram os ouvintes e telespectadores a um mundo encantado no qual todos os problemas estavam resolvidos graças à competência de governantes.

Proposta de tabuleiro

Em uma roda de jornalistas, ontem, foi defendida a tese do tripartidarismo no país: um conservador para cultivar os fundamentos da Economia; um reformista para propor mudanças, mas sem fugir ao capitalismo; e outro romântico, ao estilo europeu.

       Sem rodeios

A cada começo de campanha, assessores de candidatos deveriam lembrar que a clareza é peça fundamental, dizendo, por exemplo: 1)  taxa Selic é vitamina de banqueiro; 2) déficit nas contas públicas ocorre quando as despesas são extremamente elevadas e sem contrapartida de receitas; 3) desvalorização do real frente ao dólar provoca alta dos preços e contém os salários dos trabalhadores. E por aí vai…

Carrossel gira

Para ser vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin começou ontem a conversar com o Solidariedade, partido da Força Sindical. Seu ingresso no PSD, nitidamente conservador, criaria constrangimentos para o PT. Existe ainda a possibilidade de o ex-governador paulista assinar ficha no PSB, o que também facilitaria o entendimento.

Pôr na balança

 Parcela considerável da população talvez tenha percebido que o centro das decisões não está mais apenas no Poder Executivo. Sem o aval da Câmara dos Deputados e das Assembleias Legislativas, os governos não andam. Motivo para os eleitores pensarem duas vezes antes das escolhas.

Falta justificar

A Câmara dos Deputados conta com a Consultoria Legislativa, órgão de assessoramento ao processo legislativo. Distribuída em 22 áreas temáticas especializadas, trabalha para atender ao plenário, à Mesa Diretora, às Comissões permanentes e temporárias, às lideranças, aos parlamentares e à Administração. Levantamento mostra que, em média, produz 35 mil relatórios por ano.

Seria oportuno que divulgassem quais os benefícios obtidos pela população.

 

Tudo pelo voto

Senadores e deputados federais costumam legislar, demasiadamente, sobre questões referentes aos municípios, evidenciando a vontade de passar por cima de 57 mil vereadores, que atuam nas Câmaras.

Sentenças provocaram revolta

Na noite de 30 de dezembro de 2004, incêndio atingiu a boate República Cromañón, de Buenos Aires, porque fogos de artifício foram lançados para cima, a luz teve corte e o público não pôde sair. As portas de saída de emergência estavam bloqueadas. Morreram 193 pessoas e 1.432 ficaram feridas.

O Tribunal condenou por unanimidade a 20 anos de prisão o administrador do local, Omar Chabán, por dano doloso e homicídio simples. A banda de rock Callejeros, que tocava na trágica noite, foi absolvida.

Pode não resolver mas ajuda

Na Nova Zelândia, a venda de cigarros é proibida para menores de 18 anos. A partir de janeiro vai reduzir cada vez mais a idade.

Exemplo para o Brasil que vê milhões morrerem em consequência do fumo, além dos altos gastos do orçamento do Ministério da Saúde para os tratamentos.

Para guerra

O governo do Rio de Janeiro apresenta hoje o seu novo helicóptero que desperta interesse em outros Estados. Fabricado nos Estados Unidos, está equipado com tecnologia de ponta e passou por rigoroso procedimento de blindagem.

Indispensável

Um dos remédios para melhorar a qualidade de vida em qualquer país é a educação em massa. Precisa entrar no receituário da próxima campanha eleitoral.

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