O site do Senado divulgou ontem: “Deve ser discutida a partir de fevereiro uma solução para conter a disparada nos preços dos combustíveis. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que submeterá ao colégio de líderes um programa de estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. Se houver concordância dos líderes, o projeto entrará na pauta do Plenário.”

Em outro planeta

       A possível iniciativa vem com meses de atraso. O estrago está feito: os aumentos dos combustíveis fizeram disparar a inflação, refletindo-se nos preços dos alimentos e de outros produtos indispensáveis.

       Enquanto não for trocada a pilha do Senado, o despertador continuará devagar ou parado.

Forte impulso

       A indústria sem chaminés voltará a funcionar. O governo do Estado garantiu, ontem, R$ 131 milhões destinados à infraestrutura do Turismo, setor que gera empregos e movimenta a Economia. O valor é 13 vezes maior do que o total investido durante os últimos 17 anos no Rio Grande do Sul.

Ver para crer

        Em gabinetes e corredores do Ministério da Economia, apostam todas as fichas na redução dos preços do petróleo, da energia elétrica e da taxa de câmbio.

Pegará fogo

       Esta semana, Sérgio Moro escreveu no Twitter que quer “debater com Lula”. Cristiano Zanin, seu advogado, respondeu que “o Supremo Tribunal Federal já encerrou esse debate. Juiz parcial não tem lugar de fala.”

Mais um partido

        A Unidade Popular pelo Socialismo conseguiu registro no Tribunal Superior Eleitoral e lançará candidatos este ano.

 

Exemplo

        A Prefeitura de São José, município ao lado de Florianópolis, fará parceria público-privada para geração de energia solar. A usina fotovoltaica atenderá a iluminação de ruas e prédios públicos. A estimativa é que o investimento para o parceiro privado fique em torno de R$ 50 milhões de reais, sem despesas para a Prefeitura.

Precaução necessária

        Por enquanto, os governos de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte adotaram a regra: exigência do passaporte da vacina, comprovando a dose de reforço contra Covid-19 para entrar em bares, restaurantes e hotéis. A medida deverá se estender a outros Estados.

Não dá trégua

        O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, disse ontem que a alta no número de casos de Covid-19, provocada pela cepa Ômicron, torna provável que novas variantes do coronavírus surjam. Em coletiva à Imprensa, informou que na semana passada foram registrados mais de 18 milhões de contaminados no mundo.

Omissão

        O vírus, infelizmente, aproveita-se quando desprezam vacina, educação e boa vontade. O Congresso Nacional, a quem cabe a tarefa de legislar, deveria ter, desde 2020, cogitado na aplicação de penalidades. Seria justificável, considerando o atentado à saúde pública que aglomerações representam.

Caso de Polícia

        Em São Paulo, testes em farmácias e laboratórios para detectar Covid-19 estavam entre R$ 50,00 e R$ 90,00 até a semana passada. Saltaram para R$ 400,00.

Joga fora da quadra

        Procuraram e encontraram: depois de ser expulso da Austrália, o tenista Novak Djokovic assume o papelão e vira símbolo da militância antivacina no mundo.

Maior segurança

        Até o final de março, o azeite de oliva gaúcho receberá o selo de qualidade, visualizado na garrafa, que chancela a origem da produção e o atendimento a critérios.

O azeite de oliva é o segundo mais fraudado no Brasil, segundo informação do Ministério da Agricultura.

Há 60 anos

        A 19 de janeiro de 1962, o ministro da Fazenda, Valter Moreira Sales, foi à sede da Federação das Indústrias de São Paulo para avaliar os motivos que levaram a inflação do ano anterior a 34,7%. Aos empresários, expôs os problemas: déficit previsível na execução do orçamento federal, exigência da compressão de despesas públicas, combate à sonegação, novos financiamentos internacionais e necessidade do aumento de impostos.

        Pediu apoio dos empresários e não adiantou. A inflação de 1962 chegou a 50,1%.

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