O dinheiro no cofre do Ministério da Economia diminuirá com a apresentação, nos próximos dias, de um projeto para desonerar a folha de pagamentos de vários setores do setor privado. O governo não tem outra escolha: reduz os encargos para abrir vagas de empregos ou aumentará o contingente dos que estão na rua da amargura.

       Há 25 anos

Manchete do jornal O Estado de São Paulo, de 23 de setembro de 1996: “União perde o controle sobre seu patrimônio”. A notícia: “O imenso patrimônio público da União, formado por cerca de 3 milhões de bens imóveis, incluindo prédio, lotes, condomínios residenciais e até ilhas, permanece sem controle do governo. Apenas 500 mil propriedades estão cadastradas.”

      Perdas acumuladas

       Prosseguiu a notícia: “A previsão de receita de aluguel desses bens atinge R$ 280 milhões este ano, mas a inadimplência chega a 50% e 33% dos imóveis estão invadidos. O governo não sabe o valor de mercado. Estimam no Ministério da Fazenda que possam valer R$ 200 bilhões.”

       Não há registro de que a situação caótica tenha sido corrigida.

      Busca do equilíbrio

       O site do diretório nacional (psdb.org.br) dá o mesmo espaço à divulgação do noticiário dos governos de São Paulo e Rio Grande do Sul. Caso evidencie parcialidade, a cúpula vai entornar o caldo da prévia que escolherá o candidato à Presidência da República.

       Fim da privacidade

O dfndr lab, especializado em segurança digital da PSafe, descobriu um site público onde seria possível consultar cerca de 426 milhões de dados pessoais e 109 milhões de informações de CNPJs e placas de veículos. O site em que ocorreu o incidente foi detectado pelo sistema de monitoramento de vazamentos de dados em tempo real, dfndr enterprise, que utiliza Inteligência Artificial para fazer varreduras constantes na Internet aberta, Deep Web e Dark Web.

 

        O pior

O banco de dados detectado pelo dfndr enterprise tem como diferencial seu nível de acesso: qualquer pessoa poderia encontrar e consultar as informações expostas, bastando entrar no site e fazer a busca dos dados desejados. Nele constam informações como: nome, CPF, endereço, sexo, data de nascimento, e-mail e até a renda de pessoas físicas. Há ainda informações referentes a contratos com empresas de telefonia e TV por assinatura, número de telefones fixos e móveis, tipo de plano, data e forma de pagamento.

        Zona do perigo

Trecho de artigo de Rodolfo Coelho Prates, doutor em Economia e professor da Escola de Negócios da PUC/Paraná, publicado ontem no Diário do Comércio, de Belo Horizonte:

“O Brasil, que sempre teve uma das melhores condições hídricas do planeta, está se tornando um país árido. Essa aridez, cada vez mais severa, já está trazendo inúmeras dificuldades e prejuízos a vários setores e regiões. Está em curso uma trajetória que poderá inviabilizar por completo a forma de organização social contemporânea e futura, ou seja, o nosso bem-estar e o bem-estar das próximas gerações.”

          Crime sem castigo

       Mais de 30 prefeitos de municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana,  bateram ontem na porta do Senado. Em novembro, vão se completar seis anos da tragédia e as indenizações ainda não foram totalmente pagas. Morreram 19 pessoas.

 

           Sensibilidade rara

       Saudação à Primavera, de Cecília Meireles:

“A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. (…) Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.”

         Nada a declarar

    A Xinhua, agência oficial de notícias do governo chinês, silencia sobre o calote no seu mercado imobiliário, que abala as finanças no mundo. Repete a tática adotada desde o começo da pandemia.

        Sem reconciliação

       O jornal New York Times resume a crise do governo argentino: “Um casamento político se desintegra.” O presidente Albert Fernández, que se recusa a continuar sendo fantoche, e a vice Cristina Kirchner quebraram os pratos.

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