Hoje, completam-se 510 dias desde que a Organização Mundial da Saúde declarou a existência da pandemia da Covid-19. O Brasil é o único país em que o combate ao avanço da tragédia tem como pano de fundo a briga política.

Voando alto

       Como bom piloto, o deputado estadual Frederico Antunes, presidente da Frente Parlamentar da Aviação Regional, taxiou na pista com paciência um projeto que, finalmente, decola hoje. Oito novos destinos passam a fazer parte da malha da Azul: Alegrete, Bagé, Erechim, São Borja, Santa Cruz do Sul, Santa Rosa e Vacaria, além de Canela, que volta a receber aeronaves. Serão 15 destinos servidos pela companhia, número sem precedentes na história do Rio Grande do Sul.

É para valer 

      Desde ontem, abre-se a perspectiva de que as pessoas sejam menos importunadas por golpistas e sofram graves prejuízos. Entraram em vigor as punições da Lei Geral de Proteção de Dados. Empresas que desrespeitarem poderão ser multadas em até R$ 50 milhões por infração. A Lei estabelece regras sobre o uso dos dados pessoais.

Mais uma disparada

Este ano, o governo federal pagará R$ 54 bilhões em precatórios. São dívidas decorrentes de decisões judiciais definitivas que pessoas físicas e jurídicas têm a receber. A perspectiva de 2022 é o valor aumentar para R$ 89 bilhões. Governos anteriores erraram e ficaram impunes, dando origem a tudo isso. Um dia, os contribuintes de impostos, sem nenhuma culpa, pagam a conta.

 

30 anos da humilhação

A 2 de agosto de 1991, jornais publicaram suplementos dando o roteiro da liberação do dinheiro depositado nos bancos, que tinha sido confiscado pelo governo Collor na noite de 16 de março do mesmo ano. Pegou os brasileiros de surpresa e instalou o caos no país. O objetivo era domar a inflação, mas resultou num grande fracasso.

 

Divisão de responsabilidades

O Ministério Público de Contas passou a cobrar do governo do Amazonas relatório sobre ações de combate ao desmatamento e queimadas durante o primeiro semestre deste ano. Pelo que se constata, terá pouco para apresentar. Até agora, críticas contra investidas criminosas na floresta têm como alvo o governo federal, que virou saco de pancadaria.

Reprise

“Nas próximas semanas, o governo deverá encaminhar ao Congresso Nacional alguns projetos que fazem parte do ajuste de emergência e outros que pretendem dotar o Estado de instrumentos institucionais que coíbam o descontrole fiscal, como a reforma tributária.”

Esta notícia tem se repetido desde o começo da década de 1990 e fica no meio do caminho.

Um lado da moeda

“Infelizmente, nestes últimos meses, sob o atual governo, sucedem-se golpes contra as conquistas democráticas. É como se lá tivéssemos um cangaceiro.” Declaração de Luiz Carlos Prestes em entrevista publicada a 31 de julho de 1945 pelo Correio do Povo, referindo-se ao presidente Getúlio Vargas. O chefe do Partido Comunista Brasileiro acrescentou que “Vargas perdeu grande parte de seu prestígio na massa”.

Na ditadura de Vargas, Prestes ficou preso por nove anos e viu sua esposa, Olga Benário, ser entregue, grávida, à Alemanha nazista.

A roda  girou

Os jornais de 4 de novembro de 1947 publicaram: “Getúlio Vargas e Luiz Carlos Prestes, ambos senadores, uniram-se no palanque montado no vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, para apoiar o mesmo candidato ao governo do Estado.”

Um dos dois está na contramão

Contrariando a esquerda mundial, que defende a predominância do Estado, o governo chinês busca no setor privado o financiamento para projetos de inteligência.

Não sai do papel

Toda a vez que presidentes de países do Primeiro Mundo se reúnem, ocorre a emissão de um documento com boas intenções da primeira à última linha. Repetem sempre a frase: “Buscaremos o equilíbrio climático, a redução de desigualdades, a regeneração ambiental, o desenvolvimento de cadeias econômicas verdes e o estímulo à adoção de tecnologias para reduzir as emissões de atividades econômicas tradicionais.”

Ficam na conversa.

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