O site jurometro.com.br cruzou ontem a barreira dos R$ 200 bilhões. Valor pago pelo governo federal, desde 1º de janeiro deste ano, para rolar sua imensa dívida. Demonstra ao que nos levaram governos ao longo de quase dois séculos. Pegaram empréstimos sem calcular se adiante haveria como cumprir as prestações. A bola de neve não parou de crescer. Comparando: o orçamento do Ministério da Saúde em 2022 é de R$ 160 bilhões.

Nova investida

O ex-governador Eduardo Leite desembarcará amanhã em Fortaleza para começar roteiro pelo Nordeste em busca de apoios à sua candidatura para a Presidência da República. João Doria demonstra, a cada dia, que está se enfraquecendo.

Deixam diferenças de lado

As direções do MDB, do PDT e do PSB têm conversado com frequência. Não escondem que alguma composição para a eleição ao governo do Estado está próxima.

Virou hábito

Em ano eleitoral, o ziguezague é a linha usada intensamente pela esquerda, pelo centro e pela direita.

Última chance

Na próxima semana, vai realizar a 23ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Prefeitos aproveitarão para bater na porta de muitos ministérios em busca de dinheiro. Todos unidos pela sigla PNR (Pegamos e Não Reclamamos). Será a raspa de tacho no orçamento federal.

Fechando o cerco

Grandes partidos se concentram no que chamam de Operação 007. Consiste na contratação de profissionais que impeçam a invasão dos computadores onde estarão guardadas informações sigilosas de campanha.

Exemplo de força e renovação

O rádio no Brasil surgiu a 7 de setembro de 1922, durante as comemorações do centenário da Independência, com a transmissão à distância e sem fios do pronunciamento do presidente da República, Epitácio Pessoa.

Faculdades de Comunicação deveriam programar eventos para assinalar os 100 anos do veículo cujo fim foi anunciado com o aparecimento da televisão. Houve equívoco. O rádio está mais vivo do que nunca.

Jogo da omissão

Felipe Gonzáles, que foi primeiro-ministro da Espanha, escreveu artigo em maio de 1999, publicado pelos principais jornais do mundo. Um trecho: “Ouviram esse grito? Ou ele estará destinado a se perder como apenas mais um eco na barafunda de vozes que atordoam nossos ouvidos, todos os dias, a respeito da guerra de Kosovo? Queremos dormir tranquilos hoje, salvando nossa responsabilidade distanciada. E amanhã, quando a verdade essencial do horror se nos revelar em toda a sua plenitude, diremos que ninguém nos avisou.”

Retrato da crueldade

Seguiu Felipe Gonzáles: “Receio que não estejamos escutando, nem olhando, embora as vejamos, para as colunas intermináveis de refugiados, deportados, expulsos de seus lares para sempre, com uma estranha composição demográfica: muitas mulheres, velhos e, sobretudo, crianças. Uma população está sendo exterminada. Há um iceberg de horror. De que explicação necessitamos para reagir a tempo, se é que estamos em tempo?”

Para atualizar o conteúdo, basta trocar Kosovo por Ucrânia. A barbárie é a mesma.

Há 30 anos

A 19 de abril de 1992, o ministro da Economia, MarcÍlio Marques Moreira, que estava em Paris, admitiu que cogitava criar o empréstimo compulsório para aumentar a arrecadação. Não passou de um balão de ensaio. A reação de entidades representativas da sociedade fez com que recuasse. Já bastava o crime do governo Collor ao congelar os depósitos bancários, a 16 de março de 1990, numa tentativa fracassada de derrubar a inflação.

Profissão arriscada

A Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística divulgou, na sexta-feira, pesquisa com o panorama nacional sobre o roubo de cargas em 2021. Dados da assessoria de segurança da entidade mostram que o número total de registros cresceu 1,7%, passando de 14.150, em 2020, para 14.400, no ano passado. O Sudeste registrou a maioria dos casos com 82%, seguido do Sul (6,82%).

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