Proposta pelo deputado estadual Rodrigo Lorenzoni, foi lançada ontem à tarde, na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo e da Liberdade Econômica. O primeiro objetivo é combater a burocracia, que se torna um obstáculo. Lorenzoni lembra que “inevitavelmente, acaba sufocando os empreendedores de menor estrutura, que buscam através da atividade sua renda e sustento.”

       Vai mudar

       Lorenzoni cita pesquisa do Sebrae: 63% dos empreendedores que atuam na informalidade enfrentam o excesso de burocracia e o custo excessivo que precisa despender para abrir uma empresa.

       Terá resultados

       A intenção de Lorenzoni é criar um ambiente em que a burocracia ficará absolutamente reduzida. Como secretário do Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Porto Alegre, criou condições para que as atividades de baixo risco possam se instalar em 10 minutos, sem custo. Outro aspecto: 70% das atividades na capital estão dispensadas de alvará.

       É um movimento elogiável, que aquecerá a Economia, gerando empregos.

    Muito dinheiro

    O placar eletrônico jurometro.com.br atingiu R$ 300 bilhões ontem à tarde. Foi o valor pago pelo governo federal para rolar sua dívida. A contagem se iniciou a 1º de janeiro deste ano.

Para comparar, a arrecadação prevista pelo governo do Rio Grande do Sul, este ano, é de R$ 51 bilhões.

 

Vai subir?

       Entre terça e quarta- feira da próxima semana, os setores econômico e financeiro vão trancar a respiração. O Comitê de Política Monetária do Banco Central se reunirá para decidir sobre a taxa de juros. Os que se preocupam com o galope da inflação defendem o aumento. Aliás, é recurso que não tem resolvido.

       O que decidirá

       Previsão do experiente cientista político Gaudêncio Torquato: “Durante a campanha, os eleitores vão dosar o peso de perfis, pondo na balança decisória os vícios privados e as virtudes públicas.”

       Não andou

       Há 15 anos, a Associação Contribuintes em Ação fez uma grande mobilização para obter milhões de assinaturas em todo o País, visando a apresentação de moção a favor de plebiscito sobre o imposto único. A proposta era criar ações articuladas, visando a consulta sobre projeto que substituiria vários impostos altos e sonegáveis como ICMS, PIS, Cofins e outros por apenas um, que incidiria nas movimentações financeiras. Não andou.

       Argumentos sólidos

       O economista Roberto Campos sempre defendeu o imposto único e eletrônico sobre movimentação financeira. Dizia ser “um produto da era da Informática, caracterizado por ter custo inexpressivo, simples, insonegável e imune à corrupção”.

       Obstáculos nas curvas

       Em conversas com assessores de partidos, este colunista ouviu a repetição de uma frase: “A caminhada até outubro será longa, estafante e sujeita a acidentes de percurso.”

       Faltou experiência

       Sergio Moro vai acumulando tropeços: o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo cancelou sua transferência de domicílio de Curitiba para a capital paulista. Por quatro votos a dois, o plenário entendeu que não comprovou vínculos políticos, afetivos, familiares ou profissionais com São Paulo. Significa que não poderá concorrer pelo Estado este ano.

       Volta às manchetes

       Demonstrando que o espetáculo não pode parar, o Supremo Tribunal Federal retomará, no dia 17 deste mês, o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson pelos crimes de homofobia, calúnia e por incitar dano contra o patrimônio público.

       Grande desafio

       A atriz Elizabeth Taylor, em uma de suas entrevistas, disse: “O papel mais difícil que já enfrentei foi o de amadurecer.” Muitos políticos ainda estão tentando.

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