O deputado estadual Frederico Antunes entra para a história da Assembleia Legislativa como um dos mais destacados líderes de governo. Desde o começo de 2019, garantiu a aprovação de 242 projetos. Apenas 10 foram devolvidos ao Executivo com sugestões para posterior aceitação no plenário.

O caminho

O êxito de Antunes se deveu à capacidade de diálogo, visando o interesse público. Um dos resultados positivos foi a redução do déficit nas finanças do Estado, que persistiu ao longo de décadas. A firmeza de propósitos do líder fez com que parlamentares se aproximassem dos secretários estaduais e de outros níveis de poder do Executivo na busca de soluções, que foram encontradas.

Outro rumo

Semana passada, o líder entregou o cargo ao governador Ranolfo Vieira Júnior, seguindo uma linha de coerência. O candidato que Antunes apoiará ao Palácio Piratini será o senador Luis Carlos Heinze.

 

Vai sair fumaça

A direção turbinou a vantagem dos acionistas e brincou com fogo. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que seus aliados farão, hoje, o pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito relacionada à Petrobras. Em defesa dos consumidores de combustíveis, emitiu a senha: “Vamos para dentro da empresa. É inadmissível, com uma crise mundial, ela se gabar dos lucros que têm.”

Há 16 anos

Há parlamentares querendo recuar no tempo para apurar responsabilidades durante a CPI. Exemplo: em 2006, o  Conselho de Administração da Petrobras autorizou a compra, por 360 milhões de dólares, de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas, de propriedade da empresa belga Astra Oil. Os 100% tinham sido adquiridos pela mesma empresa, alguns meses antes, por 42 milhões e 500 mil dólares.

Valor a mais

Uma das cláusulas da compra no Texas  obrigava a Petrobras a ficar com os restantes 50% da refinaria caso houvesse atrito entre as partes, o que ocorreu. O Conselho tentou descumprir, mas a Astra Oil ingressou na Justiça.  A condenação levou a Petrobras a pagar, pela outra metade da refinaria de Pasadena, 820 milhões de dólares.

Deu no site

“Congresso Nacional deixa pauta de votações no forno para apertar o play depois das eleições.”

Poderia fazer o mesmo com os salários dos seus integrantes.

Para evitar prejuízos

Partidos com assessorias organizadas são unânimes nas recomendações aos candidatos: 1ª) garantir que as propagandas não descumpram as exigências legais; 2ª) evitar situações extremas, que descambem para o abuso do poder econômico; 3ª) assegurar que as prestações de contas saiam sem erros.

 Estruturas nos comitês se encarregam de fiscalizar os adversários. Ao menor escorregão, denunciam à Justiça Eleitoral.

Mudança de rumo

Deixar um candidato à Presidência da República no meio da estrada não é novidade.

Em 1950, os três grandes partidos lançaram candidatos. A União Democrática Nacional apostou no Brigadeiro Eduardo Gomes. O Partido Trabalhista Brasileiro lançou Getúlio Vargas. O Partido Social Democrático confiou no mineiro Cristiano Machado.

Percebendo que Cristiano não decolava, o PSD passou a apoiar Getúlio, que venceu com 48% dos votos. Gomes somou 29% e Cristiano não passou dos 21%.

Indenização

A 20 de junho de 1997, os jornais noticiaram que a indústria de tabaco dos Estados Unidos se comprometeu a pagar 368 bilhões e 500 milhões de dólares em 25 anos para pôr fim a uma série de ações judiciais iniciada em 1994. Também admitiu que o tabaco vicia.

Falta algum argumento?

A brutal agressão da Rússia contra a Ucrânia deixa mais de 100 mortos por dia, além da destruição de cidades que viraram escombros e da crise econômica de grande repercussão. Nada encoraja a ida dos principais líderes mundiais a Moscou para negociação com Vladimir Putin.

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