O jornal Monitor Mercantil publicou ontem:

“Na Lei Orçamentária Anual de 2021, a dotação inicial da Despesa Geral da União, enviada pelo Governo Bolsonaro e aprovada pelo Congresso Nacional, foi R$ 4,371 trilhões. O Sistema Integrado de Orçamento Público  mostra que o Valor Empenhado até o início de outubro foi de R$ 3,658 trilhões, e o Valor Pago somou R$ 3,350 trilhões.

Parte amarga

Segue a notícia: “A dívida pública levou mais da metade dos valores. A dotação inicial ao serviço da dívida pública federal era de R$ 2,236 trilhões. O Valor Empenhado até outubro alcançou a marca de R$ 1,947 trilhão, e o Valor Pago ficou muito próximo disso: R$ 1,916 trilhão, mostra Paulo Lindesay, coordenador do Núcleo da Auditoria Cidadã RJ. Do valor total pago ao serviço da dívida pública federal até outubro de 2021, temos os seguintes dados: os juros consumiram, até outubro, R$ 226 bilhões; a amortização somou R$ 1,689 trilhão.”

Virou bola de neve

O Brasil não chegou a essa situação por acaso. Os bancos nunca negaram empréstimos ao governo, desde a época de Dom Pedro II que precisava de dinheiro para financiar a Guerra do Paraguai. A partir daí, as transações não pararam mais. Não é por outro motivo que o total da dívida pública ultrapassa R$ 5 trilhões.

A conta, sabemos todos nós, quem paga…

Cada vez mais difícil  

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, deve fechar o ano com alta acumulada de 8,59%. Foi o que apontou o Boletim Focus, pesquisa feita junto a instituições financeiras,  divulgada ontem em Brasília pelo Banco Central. É a 27ª elevação consecutiva da projeção.

A meta da inflação de 2021, projetada  pelo Banco Central, era de 3,75%.

Cortinas abertas

Com o aumento constante dos combustíveis, os protagonistas não podem encenar a peça Estratégia do Avestruz.

Enrola como bobina

Amanhã, vão se completar três meses da indicação de André Mendonça, feita pelo presidente Jair Bolsonaro, para a vaga aberta de ministro no Supremo Tribunal Federal. Cabe ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, convocar a sabatina de Mendonça, trâmite obrigatório para a nomeação. Demonstra que vai empurrar por algum tempo.

Na contramão

 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, segue repudiando leis que obrigam o uso de máscaras. Alega que “o governo federal defende primeiro a dignidade da pessoa humana, a vida, a liberdade. Acho que uma lei para obrigar qualquer coisa é um absurdo, porque não funciona.”

O que não lhe disseram: a máscara é uma das formas de evitar o contágio e preservar a vida.

Condição favorável

Radiografia apresentada, ontem, pelo secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia:

“O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Cerca de 48% vêm de fontes renováveis. A média mundial está em 14%. Quando se fala em eletricidade, os números são ainda maiores: 85% da matriz de eletricidade brasileira são renováveis contra apenas 20% da média mundial.”

Há 30 anos

A 12 de outubro de 1991, o Papa João Paulo II beijou o solo brasileiro em sua primeira escala da viagem de 10 dias. Foi em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Ainda no avião que o trouxe de Roma, na missão evangelizadora em busca de Paz e Justiça, declarou que iria encorajar a Igreja Católica do Brasil a manter o compromisso com as questões sociais e com as reformas necessárias. A comitiva, na segunda visita ao País, tinha 44 jornalistas.

Zero a zero

A oposição protesta contra o veto do presidente Bolsonaro ao projeto que prevê a distribuição de absorventes higiênicos para famílias de baixa renda. Uma recorrida aos jornais revela: em 2013, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do PT, tomou decisão idêntica.

Entram para História

Reconhecimento e aplausos aos dois jornalistas que conquistaram este ano o Prêmio Nobel da Paz. A filipina Maria Ressa e o russo Dmitry Muratov trabalham no combate a fake news e defendem a liberdade de expressão e a Imprensa independente em seus países.

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