Consta da pauta da Câmara dos Deputados, esta semana, o requerimento de urgência para votação do projeto de lei que amplia multas a institutos e altera o conceito de pesquisa eleitoral fraudulenta. Outro projeto pune os responsáveis por números divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das urnas.

 

Para lembrar

A partir de hoje, os que se aproximarem da porta de entrada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receberão um folheto, contendo o artigo 2º da Constituição Federal: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Iniciativa dos que não se conformam com a decisão do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que impediu a investigação solicitada pelo Executivo à Política Federal sobre critérios utilizados por instituto de pesquisas que erram.

 

Evita confusões

O site do Senado informa: o voto impresso não será adotado no segundo turno das eleições. O boato começou a circular com uma publicação antiga de uma sugestão legislativa. O alerta é do Senado Verifica, serviço que checa notícias que circulam na Imprensa e nas redes sociais. Para verificar se uma informação  está correta, basta acessar: www12.senado.leg.br/verifica/.

 

Indesejáveis

A ordem dos coordenadores de campanhas é manter distantes das reuniões estratégicas líderes partidários conhecidos como pilotos de frigideira. Não querem se envolver com tarefas e só aparecem para pôr lenha na fogueira. Quando veem as chamas subindo, vão embora.  

 

Detalhe fundamental

Nove entre cada dez assessores de marketing, que navegaram por mares tempestuosos de muitas campanhas eleitorais, costumam concordar com a frase: “Não basta só os candidatos dizerem. Pesa mais outro fator: como são ouvidos.”

 

Costume vem de longe

A ausência de resultados não é fato recente. Levantamento nos arquivos do Senado e da Câmara dos Deputados demonstra que, entre 1946 a 1964, houve a abertura de 77 Comissões Parlamentares de Inquérito. Depois de garantir manchetes, a grande maioria não chegou a conclusões.

 

Tem chance

O aparecimento aquém do número esperado de candidatos que trazem votos faz ressurgir a fórmula da lista fechada. Como em outros países, todos aparecem nas listas definidas em convenções partidárias. Se a votação do partido equivaler a 15 cadeiras no Legislativo, são ocupadas pelos 15 primeiros nomes da relação.

31 anos distante

A última vez que o PDT chegou ao governo do Estado foi em 1991 com a eleição de Alceu Collares e a formação de bancada com 14 deputados na Assembleia Legislativa. Atualmente, são quatro, número que se repetirá a partir de 2023.

       Se quiser se recompor, deverá ir às bibliotecas e ler textos de líderes que descreveram a essência do trabalhismo, da qual sucessivas direções se distanciaram.

       Doutrina social  

       Alberto Pasqualini foi um dos grandes pensadores do antigo PTB, hoje PDT. Em 1950, escreveu: “É o trabalho a fonte originária e primacial dos bens. É, portanto, o trabalho a causa principal do valor de quase todos os bens. Donde se pode concluir que a única moeda legítima, que deve possibilitar o acesso aos bens ou a sua aquisição, é o trabalho que concorreu, direta ou indiretamente, para a sua produção.”

O que deve ser valorizado

Seguiu Pasqualini: “A essência do trabalhismo está no reconhecimento de que o único critério justo de qualquer remuneração ou de qualquer ganho deve residir no valor social do trabalho de cada um.”

       A posição de Pasqualini está na contramão do populismo que o PDT apoiou mais recentemente.

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