Um dia após o encerramento dos Jogos Olímpicos, esta Coluna também premia.

Vela: Centrão (sempre pegando vento favorável).

Remo: presidente da Comissão de Finanças da Assembleia, deputado Luís Augusto Lara (buscando equilibrar o barco das finanças entre os Poderes).

Levantamento de peso: senador Luis Carlos Heinze (sustentando ataques na CPI da Pandemia).

Ciclismo: oposição no Congresso Nacional (pedalando, mas não saindo do lugar).

Ginástica: ministro Paulo Guedes (para conter a inflação)

Vôlei: assessoria do Palácio do Planalto (levantando bola na rede para o Supremo Tribunal Federal bater).

Escalada: secretário de Turismo, Ronaldo Santini (percorrendo o Estado para a retomada do setor).

Natação: líder do governo, deputado estadual Frederico Antunes (braçadas incessantes para aprovar projetos).

Skate: presidente da Assembleia, deputado Gabriel Souza (manobras de 360 graus para manter o Palácio Farroupilha em funcionamento).

Tiro: siglas nanicas (usam todas as armas  para não perderem os Fundos Partidário e Eleitoral.

       Vai esquentar muito

                O site climatempo.com.br informa que a temperatura máxima em Brasília, esta semana, será de 28 graus. Na área dos três poderes,  atingirá 40 graus com facilidade.

        Ficará no meio do caminho

       O MDB gaúcho se opõe à aliança com PSL em 2022, que está sendo costurada pelo diretório nacional, mas não terá força para evitá-la.

        Cardápio não agrada

       A violação do limite dos gastos públicos e estabilização da dívida deveriam provocar   amplo debate no Senado e na Câmara dos Deputados. Falta apetite para enfrentar questões tão graves.

        Exemplo

O Sindicato de Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo publicou nota, orientando os empregadores a demitirem o funcionário que se recusar a tomar vacina contra a Covid-19. Tem como base conclusões  do Ministério Público do Trabalho. A exceção é para casos em que seja justificada a recusa por razões médicas. Neste caso, a orientação é para que permaneça, de preferência, em trabalho remoto.

        Elogiável

As 23 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher do Rio Grande do Sul, além de 140 Delegacias de Polícia, têm agido sem cessar no combate à violência doméstica e familiar.

       Iniciativas necessárias

A parte externa do Palácio Farroupilha ficará iluminada com a cor lilás, até o próximo domingo, para assinalar os 15 anos da Lei Maria da Penha. A Procuradoria da Mulher também promove a exposição #BastadeViolência contra as Mulheres, aberta para visitação na entrada da Assembleia Legislativa durante todo este mês. Quarta-feira, haverá  audiência pública na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos para debater o Mapa da Violência contra as Mulheres no RS e as ações do Estado para enfrentar o problema.

 

       Crescimento

O Grupo Gerdau, nascido no Rio Grande do Sul há 120 anos, e hoje o maior produtor de aço do país, anunciou, sexta-feira, plano de investimento de R$ 6 bilhões em Minas Gerais nos próximos cinco anos, para modernização, atualização tecnológica e ampliação de suas operações. Serão gerados mais de 6 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos.

       Altos riscos da fumaça

Denomina-se Agosto Branco a campanha que a Organização das Nações Unidas desenvolve para alertar sobre a importância dos cuidados com os pulmões. Médicos afirmam que 90 por cento dos problemas são causados pelo cigarro. Acrescentam que é grande o risco de qualquer um se tornar fumante passivo pelo convívio com pessoas consideradas chaminés humanas por provocarem a poluição do ar.

       Freio nos abusos

A Lei Geral de Proteção de Dados, que acaba de entrar em vigor, prevê que uma das responsabilidades das empresas é “aceitar reclamações e comunicações, prestar esclarecimentos e adotar providências”.

O advogado Rodrigo Pellegrino de Azevedo, em artigo publicado no Diário de Pernambuco, quinta-feira, propõe que sejam encaminhadas perguntas às empresas que detêm cadastros:

“Prezado Senhor, existe algum dado pessoal meu, armazenado em alguma base de dados de sua empresa, em forma física ou digital? Em caso positivo, qual a base legal para esse armazenamento? Qual a finalidade e necessidade de tê-los? Quais as medidas de segurança adotadas pela empresa para armazená-los e tratá-los? Como e quando pretenderá descartá-los? A empresa  compartilhou esses meus dados com outras empresas e com quais objetivos?

        Direto de pedir eliminação

Segue a sugestão do advogado Azevedo: “Faço essas indagações, pois obtive orientações de que tenho direito em saber tudo sobre meus dados pessoais. Informo que tenho recebido telefonemas diversos, eu somente não, minha família, até parentes próximos já receberam telefonemas, indagando sobre minha pessoa, sem que nunca eu tenha fornecido essa informação – ao que me lembre – para qualquer um e, muito menos, para a sua empresa. Por último, solicito, com a confirmação da existência de tratamento, acesso aos meus dados pessoais, para que, em caso de incompletude, inexatidão ou desatualização, sejam eles corrigidos e, também, que todos os dados desnecessários, guardados em excesso e em ofensa à Lei Geral de Proteção de Dados sejam anonimizados, bloqueados ou eliminados – conforme o caso.”

        Forma de inibir

Se um número expressivo de correspondências chegar às empresas que usam dados pessoais de forma incorreta, provavelmente se sentirão menos livres e animadas para atitudes condenáveis. Ligam a qualquer hora do dia e da noite para oferecer, repetidas vezes, produtos e serviços que não interessam a quem atende ao telefone ou recebe e-mails.

 

         Urna por urna

Na forma defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, os números que cada eleitor digita na urna eletrônica seriam impressos e depositados, de forma automática, em uma urna de acrílico. Em caso de suspeita de fraude no sistema eletrônico, os votos em papel poderiam ser apurados manualmente. Haveria possibilidade de auditoria na contagem dos votos impressos.

Se eleitores de cada uma das 500 mil urnas eletrônicas, espalhadas pelo país, pedirem a recontagem dos votos impressos, teremos uma apuração paralela e longa.

        Condição que ajuda

        Nunca é demais recordar o escritor irlandês Arthur Joyce Cary. Viveu de 1888 a 1957 e costumava dizer com forte dose de razão: “O único bom governo é um governo tremendamente assustado”. Pelo menos em relação ao controle do caixa.

 

         Horizonte nebuloso 

“Quando se junta inflação de 8 por cento ao ano com 15 milhões de desempregados, dólar valorizado e juros em alta, o resultado é sempre ruim. A inflação reduz a demanda, o aumento nos juros encarece o crédito e reduz o consumo e o investimento e a pequena melhora nas contas públicas que ora se verifica é corroída pela queda no crescimento do Produto Interno Bruto e pela rolagem da dívida que ficará mais cara com a elevação dos juros.”

Análise do colunista Armando Avena, do jornal A Tarde, de Salvador.

 

         No pódio

Brasil se despede de Tóquio com a melhor campanha na história das Olimpíadas. Comprova que somos campeões da persistência, aprendendo também na adversidade.

Começará logo a corrida para chegar a Paris em 2024.

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