O ditador e sanguinário Josef Stálin, que faleceu em 1953, não ficou sem sucessor. Um ano antes nasceu Vladimir Putin. A partir de 1922, Stalin deu as ordens na União Soviética. Provocou a fome, promoveu campanhas de terror, permitiu a propagação de doenças e matou 800 mil russos em campos de concentração, porque divergiam do regime político, conforme registros oficiais.

Sede demasiada

Putin está há 23 anos no poder. O seu plano é fazer ressurgir à força a União Soviética, mantendo países satélites. Não se conforma: o domínio absoluto da Rússia terminou no começo da década de 1990.

Massacre

É preciso lembrar: nos primeiros anos da década de 1930, Stalin submeteu a Ucrânia ao regime de fome. Sob a alegação de que Moscou precisava de dinheiro, mandou exportar toda a produção agrícola. A Ucrânia ficou sem comida e milhares morreram.

Putin invade a Ucrânia para liquidar com sua independência.  Dá para sufocar a liberdade e o desejo de soberania de um país? É possível matar crianças, atacar hospitais, destruir patrimônio público, despejar a população de suas casas, provocando dor e comoção?

Chama-se crueldade

As bombas jogadas em Kiev prejudicam o tratamento e a busca da cura de crianças doentes e internadas, algumas com câncer, no maior centro pediátrico da Ucrânia. Deixaram os leitos e são obrigadas a ficar em espaços exíguos do porão sem janelas.

Pode mudar o jogo

O empresário Alexei Mordashov, considerado o mais rico da Rússia e que tem negócios no exterior, sofre prejuízos em seus negócios com o bloqueio de contas,  irritando-se cada vez mais.

Caminho da queda

O mundo precisa se unir para frear Putin, um louco como era seu inspirador Stálin, e tirá-lo do poder. Ele vai levar a Rússia à ruína. Entre seus planos está a guerra mundial. Sua entrada muito cedo na KGB, a polícia secreta, provocou distorções incontornáveis no comportamento.

Há 60 anos

Manchete do jornal O Estado de São Paulo, de 3 de março de 1962: “Kennedy anuncia o reinício das provas nucleares e concita os soviéticos a firmar acordo que as cancelaria.”

O presidente usou rede nacional de rádio e TV, na noite anterior, para afirmar que “os Estados Unidos devem manter a qualidade e a quantidade de suas armas atômicas, distribuídas de forma a escapar a um ataque inimigo e permitir o lançamento de represálias devastadoras contra o agressor.”

Regime do medo

Prosseguiu Kennedy: “Somente dessa forma estaremos salvos de um ataque nuclear ou de uma agressão levada a cabo por forças convencionais poderosíssimas contra nós ou nossos aliados.”

Era mais um capítulo da Guerra Fria, que se iniciou em 1947 e se estendeu até 1989, deixando o mundo em permanente tensão.

Reação

No dia seguinte, artigo publicado pelo Izvestia, jornal oficial do governo, declarou que a União Soviética adotará “todas as medidas necessárias para garantir a segurança à luz da decisão norte-americana de reiniciar  as provas nucleares”. Acrescentou que “é preciso conter o fervor dos campeões da corrida armamentista e que a União Soviética não se manterá passiva ante as medidas agressivas dos Estados Unidos no quadro dos armamentos nucleares”.

Não dá para correr o risco

A Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa vota hoje o projeto de lei que permite a venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. Se os deputados ouvirem a Brigada Militar, rejeitarão. Nem a proibição, desde 2008, foi o suficiente para conter a violência.  Imagine-se quando os torcedores se embriagarem de novo.

Chance dos insatisfeitos

Abre-se hoje e irá até 1º de abril o prazo para deputados federais e estaduais mudarem de partido sem correr o risco de perder o mandato. Na legislatura passada, 117 deputados federais trocaram de camiseta.

Dever de preservar

Hoje é o Dia Mundial da Vida Selvagem ou do que ainda sobra dela, diante do poder destruidor da civilização moderna. Foi criado em 2013 pela Organização das Nações Unidas.

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