Com a renúncia do presidente José Mauro Coelho, que não resistiu às críticas, a Petrobras entrou num turbilhão.

Nada diz

Estranho o silêncio da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, vinculada ao Ministério da Economia, desde o começo da crise provocada pela Petrobras.  

Sem esconder

A direção da estatal deve esclarecer o imbróglio, respondendo a uma única pergunta: quem ganha e quem perde com a atual política de preços dos combustíveis?

 

Deu no site

“Congresso Nacional deixa pauta de votações no forno para apertar o play depois das eleições.”

Poderia fazer o mesmo com os salários dos seus integrantes.

 

Passou a borracha

Geraldo Alckmin deve ter apagado da memória declaração que fez em outubro de 2006, às vésperas do 2º turno: “Acho que há um desmando no governo federal e o presidente Lula sempre posa de santinho, não sabe de nada, não viu nada, os amigos é que são os mauzinhos.”   

 

Para enfrentar a dívida

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, tenta trilhar o mesmo caminho do Rio Grande do Sul: aprovar na Assembleia Legislativa a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal.

 

Nome pomposo

O dinheiro repassado pelo Fundo Partidário é classificado no Sistema Integrado de Administração Financeira, do governo federal, como transferência a instituições privadas sem fins lucrativos.

 

Destino nebuloso

A legislação determina algumas regras para o uso do Fundo Partidário. Por lei, deve ser destinado à manutenção das sedes e dos serviços, propaganda doutrinária e política, além dos alistamentos. Vai além. Resumo: o dinheiro sai do bolso dos pagadores de impostos para sustentar até o inimaginável. Quem sabe aproveitam a eleição de 2 de outubro para perguntar aos eleitores: concordam com o Fundo?

 

Diferença

Lord Acton, que viveu de 1834 a 1902 na Inglaterra, produziu vasta obra política e se tornou famoso por suas frases. Uma delas: “O poder corrompe mas o poder absoluto corrompe absolutamente.”

 

Costume antigo

Dois ou três dias após as eleições, partidos apoiadores adotarão o lema: nomeações já.

 

Jogada ensaiada

Nos debates em rádio e TV, voltará a ser usada a tática do vôlei. Candidatos de menor expressão levantarão a bola na rede para os parceiros mais destacados aplicarem a cortada com exatidão.

 

Com urgências lotadas

Inventada há 25 séculos, a máscara volta a ser recomendada para os que temem as contaminações.

 

Entre amigos

A Comissão de Ética da Câmara se reúne, hoje à tarde, para avaliar processos contra sete deputados federais que se excederam na tribuna. Terminará às 17h para o tradicional chá com a aceitação de desculpas.

 

Agora é tarde

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou ontem que “o sistema eleitoral não é um tema de direita, de esquerda ou de centro. É assunto de Estado e não de um governo específico”. Ele discursou durante reunião virtual com integrantes da União Interamericana de Organismos Eleitorais sobre o envio da Missão de Observação da entidade para acompanhar as votações de outubro.

Este colunista lamenta que o assunto ressurja só em cima da hora.   

 

Não dá para aceitar

Desatender precatório é descumprir ordem amparada em sentença transitada em julgado. Tornou-se violência ao estado democrático de direito, tipificada como crime de responsabilidade como consta do artigo 85 da Constituição Federal.

 

Em nome da simplicidade

Quem sabe alguns políticos, em seus discursos, dispensam o pernóstico verbo blindar, substituindo pelo bom, plebeu e corriqueiro verbo proteger?

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