Equivocam-se os defensores da tese de que o possível veto do presidente Jair Bolsonaro à ampliação do Fundo Eleitoral, de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões, fará retornar o caixa 2.

Em primeiro lugar, o Brasil não navega em dinheiro para financiar campanhas de candidatos. Há outras prioridades e carências. Em segundo, independentemente do valor do Fundo, os que podem acabam recolhendo dinheiro por fora para sustentar despesas muito altas. Todos conhecem o cenário que se repete a cada campanha.

 

De cuia e chimarrão

Onyx Lorenzoni será o 11º ministro gaúcho do Trabalho. O primeiro, Lindolfo Collor, assumiu a 26 de novembro de 1930, quando houve a criação do cargo. Depois, ocorreram as nomeações de Joaquim Pedro Salgado Filho, João Goulart, Mário Meneghetti, Walter Peracchi Barcelos, Arnaldo da Costa Prieto, Brizola Neto, Miguel Rossetto, Ronaldo Nogueira e Eliseu Padilha.

Para evitar críticas

Com a recriação do Ministério do Trabalho e da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro fecha um flanco pelo qual adversários atacariam durante a campanha eleitoral, argumentando que abandonou o setor.

Sobrecarga

Retirar o Trabalho e a Previdência do Ministério da Economia demonstra que Paulo Guedes não se tornou o super-homem que a cúpula do poder, no Palácio do Planalto, projetou no começo de 2019.

Longe do principal

O Congresso, nas últimas semanas, concentra o debate em torno da tributação de dividendos das empresas. É uma parte apenas do que se pode chamar de reforma tributária verdadeira e necessária.

Motivo de orgulho

A Organização Mundial do Comércio não se engana e garante com base em dados: o Brasil é o segundo maior exportador de alimentos do mundo.

Demora injustificada

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados debaterá, na próxima semana, a regulamentação da profissão de sanitarista, prevista no projeto de lei 1821/21. São graduados em Saúde Coletiva que exercem funções vitais para as populações. Os parlamentares devem deixar os debates para assuntos como futebol e aprovar logo.

Levam tempo para perceber

Não são poucos os que confundem estar no poder com ter o poder.

 

Sem insistir

       O presidente Juscelino Kubitschek deixou várias lições. Uma delas: “Durante o meu governo, durante a minha vida, adotei uma filosofia básica: não tenho compromisso com o erro. Se errei, devo voltar atrás.”

Era fácil faturar votos…

Muitos perguntam até hoje como o poderoso Banco do Estado de São Paulo faliu e teve de ser privatizado. Exemplo: quando governava, Paulo Maluf abriu uma agência no Congresso e aprovou largos limites de cheques especiais para deputados federais, senadores e outros que aparecessem. Usou ainda a Vasp, que passou a voar para cidades de amigos que pudessem lhe ajudar. Era a prática da benemerência com dinheiro alheio. Deu no que deu.

Há 60 anos

A 29 de julho de 1961, Jânio Quadros aceitou o convite do presidente John Kennedy para visitar os Estados Unidos, onde trataria de relações diplomáticas e comerciais. Arrumou as malas 28 dias depois, mas para abandonar o cargo que tinha assumido a 31 de janeiro do mesmo ano no Palácio do Planalto.

Mudança

            A pandemia abalou os que vendiam de porta a porta e impulsionou outra forma de comercialização. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas apontam como o setor abraçou a era digital. Em 2020, tiveram engajamento de 20,6% na Internet, 18% no Whatsapp e 14,9% nas mídias sociais.

Há riscos

Os órgãos de defesa do consumidor, porém, alertam para os golpes. Um deles é o do boleto falsificado para pagamento de compras. Os códigos de barras podem ser facilmente alterados. É preciso ficar atento ao nome da empresa e ao valor. Qualquer dúvida, entrar em contato com o credor e emissor do boleto ou com a instituição bancária.

Vivendo e aprendendo

       A maior empresa de conteúdo do mundo, o Youtube, não produz conteúdo. A maior loja do mundo, a Amazon, não fabrica nada. A maior empresa de transporte particular, Uber, não tem um automóvel.

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