Do equilíbrio entre os poderes executivo e legislativo depende o destino de um estado. Cada um no seu papel, mas com foco no crescimento e no bem estar geral da sociedade.

O governador Eduardo Leite inicia seu mandato com uma base de apoio legislativo razoavelmente sólida. Costurou este entendimento com uma postura conciliadora que teve sua primeira prova na votação que manteve as alíquotas de ICMS até 2020, com um amplo placar de 40×10. Isso no final da legislatura passada, ainda no Governo Sartori.

Foi a primeira vitória de Eduardo neste campo, e antes de assumir. Além de assegurar com isso um mínimo de governabilidade na etapa inicial de governo, ganhou uma largada estimulante no sempre espinhoso campo do legislativo.

Mas no inflamado debate de ontem no programa Cruzando as Conversas, com os deputados estreantes Sofia Cavedon (PT), Fábio Ostermann (Novo), Sebastião Melo (MDB) e Ane Ortiz (PPS, reeleita) ficou claro que será preciso muito mais para garantir sustentação perene na Assembléia.

Embora Eduardo em princípio conte com uma base de aliados que indica maioria, o PT (que assim como o MDB tem 8 deputados, as maiores bancadas) vai oferecer como sempre resistência férrea principalmente nas questões envolvendo enxugamento da máquina pública e privatizações, o que sempre repercute no funcionalismo e em outras corporações.

O verdadeiro teste da base virá quando chegarem os projetos que realmente mexem no tamanho do estado, caminho inevitável para botar a casa em ordem.

 

Confira o Cruzando as Conversas na íntegra:

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Foto: Marcel Horowitz

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