Rubem Affonso Heger e Marlene dos Passos Stafford Heger foram mortos por Cláudia, segundo o MP. Foto: Arquivo Pessoal

Acusada pela morte do pai e da madrasta, Cláudia de Almeida Heger, voltou para a prisão ontem (17), a pedido do Ministério Público. Ela e o filho, Andrew Heger Ribas, são réus por homicídios qualificados e ocultação de cadáveres do casal Rubem Affonso Heger e Marlene dos Passos Stafford Heger.

Andrew está internado no Instituto Psiquiátrico Forense e Cláudia estava em prisão domiciliar desde agosto de 2022, após apresentar um laudo médico atestando paraplegia. De acordo com o MP, no entanto, ela foi vista caminhando no Hospital Vila Nova em Porto Alegre e compareceu a uma audiência dirigindo um veículo não adaptado.

“De fato, da análise das imagens captadas pela câmera do fórum, vê-se que a denunciada não possui um quadro de saúde grave, pois, ao se evadir do prédio, dirige-se ao veículo, levanta da cadeira de rodas para se acomodar no banco do motorista e sai do local conduzindo veículo não adaptado”, argumentou o promotor Thomaz de La Rosa.

O promotor ainda destaca que a prisão é necessária porque durante o processo ela teve diversas ocorrências policiais contra ela, incluindo uma simulação do próprio sequestro.

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