Assembleia elaborou contraproposta. Foto: Giovani de Oliveira/RDC TV

Foi com vaias que os servidores municipais de Porto Alegre responderam à proposta de reajuste do prefeito Sebastião Melo. Na noite desta terça-feira (14), o municipários realizaram um assembleia para debater o reajuste de 5,79, parcelado em quatro vezes e a correção de 10% no vale alimentação, encaminhados pela administração municipal.

Quando a proposta foi lida, os mais de cem trabalhadores reunidos na sede da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras (FETRAFI-RS) fizeram ecoar a vaia.

Servidores aprovam contraproposta

Após duas horas de reunião, os servidores elaboraram uma contraproposta, ele pedem 30,25% de reposição salarial, sendo 11,25% ainda neste ano e o restante até 2025. Também foi marcado um protesto para a próxima terça-feira, dia 20, às 16h, em frente ao Centro Administrativo Municipal, quando, além de expor as suas pautas, os trabalhadores vão pedir que o prefeito esteja presente nas negociações.

Embora não tenha sido aprovado na assembleia, o estado de greve chegou a ser proposto por parte dos municipários.

Crise na Educação

A crise na Educação também esteve em discussão, com diversos participantes cobrando explicações para os mais de R$ 100 milhões gastos em materiais que ficaram em depósitos.

“Na semana passada, todos nós assistimos pela imprensa o escândalo do governo Melo, que não é novidade para nós, relacionado à nossa rede municipal de ensino. O escândalo da improbidade, do mau uso do dinheiro público”, argumentou servidora Luciane Congo, Diretora Adjunta de Formação Sindical do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa).

A categoria cobra, ainda, a nomeação dos servidores aprovados em concursos e ajustes no plano de saúde, que tem interrompido serviços.

 

 

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