Foto: Paulo Garcia Agência ALRS

Nesta quinta-feira (03), o deputado Gustavo Victorino fez um pronunciamento na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, criticando a postura do governo federal em relação às questões econômicas do país. Para o parlamentar, o governo busca culpados para justificar suas ações, ao invés de enfrentar os problemas reais.

Durante seu discurso, Victorino citou medidas do governo que, segundo ele, visam mais à geração de mídia do que ao efeito real, como o programa para reduzir o preço dos motores, que foi precedido pela volta de impostos alguns meses antes.

O deputado também interveio sobre a recente redução de 0,5% na taxa de juros anunciada pelo Banco Central, afirmando que essa ainda é a menor taxa desde o primeiro governo de Lula. Para ele, o governo precisa focar em nomeações competentes para cargas importantes, em vez de procurar culpados para a incompetência em certas áreas.

Um dos exemplos mencionados por Victorino foi a nomeação de Marcio Pochmann para o IBGE, um órgão conhecido por fornecer números desejados, mas que agora enfrenta comemorações devido a essa nomeação e de outros ex-governadores com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil que assumiram cargas ministeriais.

O deputado também criticou a falta de gestão no governo estadual, mencionando o apoio do governador Leite à Reforma Tributária, uma proposta oferecida em uma comissão sem representação parlamentar do Rio Grande do Sul, um dos maiores centros produtores industriais do país.

Victorino fez um apelo para que o governo concentrasse seus esforços em problemas reais, como o desemprego em grandes empresas brasileiras, o aumento do desemprego e o aumento do preço da gasolina.

O parlamentar elogiou a medida do Banco Central em relação à taxa de juros, mas afirmou que o país não pode ficar dependente dessa medida, enquanto ignora a questão crucial da gestão. Ele concluiu seu pronúncia destacando que nenhum país com um sistema socialista e centralizado obteve sucesso, e o Brasil não será diferente.

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