| Carlos Eduardo Netto |

Na terça-feira (4), à noite, o governador Eduardo Leite apresentou um “esqueleto” do novo modelo de distanciamento social em reunião com deputados e prefeitos representantes regionais da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).

O atual modelo, que tem vigência até 10 de maio, divide o estado em regiões e as classifica por quatro bandeiras: amarela, laranja, vermelha e preta, de acordo com o risco epidemiológico, levando-se em consideração a lotação da UTIs. Com a última modificação, a cogestão foi suspensa e os protocolos de bandeira vermelha estão sendo obedecidos por todo o estado.

Com a proposta de novo modelo, o governo trocará o sistema de bandeiras, por um sistema de alertas, conforme necessário de acordo com o grau de risco de cada região. Assim, o Estado será dividido em 21 regiões, sete macrorregiões e no estado como um todo.

De acordo com o novo sistema, ficará a cargo do governo definir as restrições mínimas obrigatórias, que terão de ser seguidas pelos prefeitos obrigatoriamente. Um conjunto de protocolos padrões será sugerido, mas em número inferior ao de hoje.

Os municípios podem adotar protocolos por atividades respeitando as restrições mínimas obrigatórias. As prefeituras terão que apresentar um plano de fiscalização e podem aplicar protocolos mais rígidos que os de sua região e do que do estado.

“Acreditamos que cabe ao Estado fazer o alerta, porque temos capacidade de monitoramento dos indicadores, e acionar as regiões se for necessário. Mas entendemos que, neste momento, as regiões e os municípios têm de ter mais protagonismo para definir os seus protocolos”, explicou Eduardo Leite.

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