| Alice Ros |
O governador Eduardo Leite anunciou hoje (24), em live de atualização de dados da Covid-19, que o Estado concluiu a 16ª parcela da dívida com municípios na área da saúde. Pagamento representa a última parcela pendente, de R$ 13,5 milhões, e integra o valor de R$ 216 milhões, relativo ao período de 2014 a 2018.
O dinheiro repassado às prefeituras, segundo Leite, foi utilizado para a manutenção operacional do sistema de saúde, o pagamento de dívida com fornecedores de medicamentos e a regularização de programas de saúde, como Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Do total destinado, R$ 162 milhões foram direcionados aos municípios e R$ 54 milhões para hospitais. “Quando nós assumimos o Estado, as prefeituras estavam há seis meses sem receber os repasses. Os hospitais estavam com três meses [de atraso]. Haviam parcelas de governos ainda mais passados, desde 2014. Honramos essas dívidas”, disse o governador.
Nesta quinta-feira, também foi efetuado o pagamento de R$ 43 milhões relacionados a programas municipais, como Estratégia da Saúde da Família (ESF), Política Estadual de Incentivo para Qualificação da Atenção Básica (Pies) e SAMU.
Volta às aulas presenciais segue prevista para outubro
Em reunião, Leite voltou a defender o retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. De acordo com o cronograma proposto pelo Estado, que já autorizou atividades da Educação Infantil, Ensino Médio (geral) e Ensino Superior retornariam em 21 de setembro, enquanto o Ensino Médio de instituições estaduais retornam em 13 de outubro. O Ensino Fundamental – anos finais – deve retornar em 28 de outubro e o Ensino Fundamental – anos iniciais – em 12 de novembro.
“Escola não é um item não essencial. Conhecimento não pode ser contemplado como algo que fica para mais adiante. Muitas pessoas que sempre defenderam a educação não querem que a educação seja prioritária. Mais do que uma opção, é uma necessidade. Nós insistimos no retorno às aulas com cuidado”, reiterou Leite.
