| Redação RDC TV |

Entidades ligadas ao setor de lojistas devem se encontrar nesta segunda-feira (3), com o prefeito Nelson Marchezan, para buscar uma solução em relação à abertura das atividades comerciais em Porto Alegre. A ideia é traçar um plano, em forma de cronograma, para a retomada segura do trabalho em lojas e comércios.

Na última sexta-feira, o grupo se organizou e elaborou uma carta ao Poder Executivo Municipal solicitando, por meio de nota, a “retomada das atividades de forma segura, para a manutenção dos negócios e resguardo dos empregos em meio a um cenário extremamente difícil”. Ainda de acordo com o manifesto, as entidades afirmam que estão fazendo sua parte para criar protocolos eficientes e seguros.

“Auxiliamos na construção de protocolos para as lojas, envolvemo-nos com negociações de cobranças buscando a flexibilização das mesmas, e ampliamos nossas ações em busca de maior conscientização da população, especialmente no setor em que atuamos”, diz a nota.

Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas), Paulo Kruse, a ideia é conversar e criar um cronograma de retomada dos negócios.

“Nós não precisamos, necessariamente, pensar em economia e vida como coisas separadas. Entendemos que temos que pensar em uma atuação conjunta para não nos prejudicarmos mais.  Hoje temos muitos negócios quebrando e, se continuar assim, teremos um problema social muito sério”, afirma Kruse.

O prefeito Nelson Marchezan, por meio de live, disse que iniciaria esta semana realizando planejamento com as entidades “se as demandas por leitos de UTI não aumentarem, e se a circulação diminuir ou não aumentar o suficiente para pressionar os hospitais de Porto Alegre”.

Apesar de segurar as medidas de retomada do comércio, Marchezan liberou, na última sexta-feira (31), a volta dos jogos da dupla Gre-Nal em Porto Alegre após reunião com os presidentes do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior; do Internacional, Marcelo Medeiros; e da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman. A atitude contribuiu para que as entidades do comércio pressionem ainda mais a prefeitura.

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