Depois de um 1º tempo ruim, em que o Grêmio saiu perdendo por 1 a 0 para o CSA, o técnico Roger Machado mexeu na estrutura da equipe, abrindo mão dos três zagueiros, e o tricolor melhorou, buscando o empate logo no início da segunda etapa. Diante disso, não está descartada a volta, em definitivo, do 4-2-3-1 na equipe, com a entrada de Campaz.

“Foi uma circunstância para o jogo, como já usei em outros momentos. No jogo passado usei com o Bitello na função de 3º homem, hoje com o Campaz, que se mostrou muito dinâmico, controlando o jogo tecnicamente, pisando na área, se juntando ao lado esquerdo”, elogiou Roger.

Essa formação, com Campaz como meia centralizado atrás do centroavante, foi abandonada depois da derrota por 1 a 0 para o Inter, no Beira-Rio, pelo Gauchão, no dia 9 de março. Depois, Roger formou o time campeão estadual com o tripé de meio-campo composto por Lucas Silva, Villasanti e Bitello, e o colombiano na ponta; e, durante a Série B, mudou o esquema tático para o 3-4-3.

O sistema com três zagueiros foi importante para que o Grêmio alcançasse uma consistência defensiva. Foram 5 jogos sem sofrer gols jogando desta forma. Porém, após ser vazado e não ter um bom desempenho nos primeiros 45 minutos em Maceió, Roger resolveu mudar. E essa mudança pode ter sequência.

“Acho que é uma alternativa importante. Gostei muito da forma como a gente se comportou com esse meia centralizado, no 2-3-1. Penso que pode ser utilizado em outros momentos, principalmente nos jogos dentro de casa, em que a gente precisa ter um pouco mais do controle técnico da partida”, analisou. Será o caso da próxima partida do Grêmio, contra o Londrina, na terça-feira (28), às 19h, na Arena.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

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