Depois da vexatória eliminação na Copa do Brasil para o Globo-RN, o Inter venceu o Aimoré, neste domingo, por 1 a 0, no Beira-Rio. Apesar de ter ficado satisfeito com a postura da equipe, o técnico Alexander ‘Cacique’ Medina reconheceu a necessidade de melhorar principalmente no “último quarto” do campo.
“Hoje estou conformado em vários aspectos, sobretudo em tentar jogar, elaborar, estar no campo rival, controlar o jogo. A equipe rival praticamente não chutou ao nosso gol, somente em um escanteio. Nos faltou ser mais pulsante no último quarto, mais agressivo, de ter mais velocidade na hora de terminar as jogadores. Temos características de jogadores que gostam da bola no pé, e não são tão verticais”, avaliou Medina.
O técnico esteve na corda bamba depois da eliminação na Copa do Brasil, mas permaneceu no cargo após conversa com a direção. Ele afirmou que todos no clube estão trabalhando muito para melhorar. “Temos um diagnóstico e uma conclusão, e com o presidente, a direção esportiva, sabemos o que temos que fazer. Estamos todos trabalhando em suas áreas para melhorar a equipe. Nós com este plantel, e eles somando com outros jogadores que a equipe necessita para a forma de jogar que julgamos conveniente”, explicou.
O jogo contra o Aimoré foi marcado por muitos protestos dos pouco mais de 5 mil colorados presentes no Beira-Rio. Jogadores como Cuesta, Edenilson, Moisés e Rodrigo Dourado foram muito vaiados. “Não é fácil trabalhar em um clima hostil. Nós chegamos e encontramos uma situação adversa já de arranque, com jogadores que estão há algum tempo. É difícil, no dia a dia, conseguir que o jogador conquiste confiança em si mesmo quando faz um tempo que estão e produziram alguns resultados negativos”, lamentou Medina, que espera que no Gre-Nal o torcedor apoie a equipe, o que facilita para que os atletas desempenhem o melhor de si.
Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional
