Dois dias após deixar o Grêmio, o empresário do técnico Luiz Felipe Scolari revelou bastidores da saída em entrevista à rádio Grenal na manhã desta terça-feira (12).  Assim como noticiado pelo clube, Machado reforçou que  o desligamento foi feito em comum acordo, em reunião com o Presidente Romildo Bolzan Jr na noite de domingo, após derrota para o Santos, em São Paulo.

O contrato de Felipão iria até o final de 2022, na rescisão o treinador optou por abrir mão dos 14 meses de salário que ainda teria para receber. Desta forma, de acordo com o representante, o comandante receberá apenas valores burocráticos trabalhistas, como o fundo de garantia. 

“Encerramos o ciclo agora e não será cobrado nada futuramente. Terá o fundo de garantia que é normal e depois cada um para o seu lado. Faço questão de falar.”, ressaltou Jorge Machado. 

Além disso, sobre valores salariais que o técnico recebia, o empresário destacou que Felipão aceitou reduzir em 75% da quantia que costuma receber em um trabalho à frente de uma equipe, visando, de fato, ajudar o Grêmio no campeonato.

“Foi 25% mais ou menos do que o Felipão realmente pratica treinando clubes. Foi bem tranquilo. Felipão quer ajudar o Grêmio. Foi um salário bem aquém do nível que é o treinador Luiz Felipe Scolari.”

Gremista de coração, Jorge Machado revelou que Felipão segue, por óbvio, na torcida pelo time. Disse que o treinador saiu tranquilo do comum acordo, mas que está “preocupado com o próximo jogo e a situação do Grêmio.”

Além de Felipão, Machado também representa Lisca, um dos nomes cotados para assumir o tricolor. Mesmo assim, o empresário negou ter recebido contato do Grêmio pelo ex-técnico do Vasco. E ainda ressaltou que, aconselhando o treinador, caso receba um convite formal, deve aceitar o trabalho – ainda que seja uma tarefa difícil no momento.

 

Foto: Reprodução/Instagram Jorge Machado

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