Duda Kroeff, vice-presidente de futebol do Grêmio, conversou com a imprensa após a apresentação do centroavante Felipe Vizeu e esclareceu algumas dúvidas da reportagem.

Assédio a Kannemann:

“A gente tem recebido assim sondagens. Não chegou a ser uma proposta formal escrita, mas o presidente do Boca ligou para o presidente Romildo, perguntou se havia a possibilidade sobre o Kannemann. O presidente agradeceu muito, teve uma conversa muito boa com o presidente do Boca, que não me recordo o nome agora, e disse que não, que iriamos ficar com o Kannemann e ele não iria sair do Grêmio de jeito nenhum. O presidente do Boca foi muito legal, entendeu, não insistiu e ficou assim. Agora, o resto, Independiente, tudo. Sondagens, gente, empresários, falando que o Independiente faria uma proposta e a gente diz que não quer vender o Kannemann.”

Dificuldade de rivalizar com Palmeiras e Flamengo:

“É difícil, mas sempre foi. Nós estamos aqui no extremo sul do Brasil e sempre foi difícil para nós lutar contra paulistas e cariocas. Antigamente era mais, antigamente Grêmio e Internacional só ganhavam Gauchão. Isso mudou, já faz tempo, mas novamente a força do dinheiro, pra falar bem simplesmente, está novamente valendo com força em termos de Flamengo e Palmeiras principalmente. Mas não é garantia de nada. A gente sabe disso, às vezes faz um time milionário, eu me lembro daquele ataque famoso do Flamengo, como era, Romário, Sávio e Edmundo, não deu em nada. Não é garantia de nada. Evidente que ajuda, ajuda muito, mas não é garantia de nada. O Grêmio tem uma camisa muito forte, tem jogadores excelentes e vai fazer frente sim.”

Contratação de um lateral-esquerdo:

“Eu diria que nós demos uma recuada neste sentido da lateral-esquerda. Temos bons jogadores, o Cortez e o Juninho, mas o Juninho tem contrato com a gente só até maio. Então, há uma preocupação com o outro lateral-esquerdo, mas com calma, toda calma. Sobre o Jorge não tem nada não. Foi apenas um dos nomes que a gente examinou entre todos que poderiam vir para o Grêmio.”

Mudança de planejamento no Gauchão:

“Foi uma solicitação que a comissão técnica, que a gente este ano fizesse diferente e foi aceito prontamente pela diretoria, pelo presidente. Acho que deve ter pesado para isso a má campanha que a transição fez no ano passado, não deixando ali com certo problema em uma altura ali. Graças a Deus acabamos sendo campeões, mas foi uma solicitação da comissão técnica, aceita por nós.”

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