Em jogo atípico, o Juventude conquistou sua primeira vitória dentro de casa no Campeonato Brasileiro da Série A. Diante do Fluminense, coube aos comandados de Eduardo Baptista se adaptarem ao gramado alagado do Estádio Alfredo Jaconi para vencer por 1 a 0.

“Quando eu entrei no campo e o vi alagado, ao invés de pegar o microfone e reclamar, eu reuni meus jogadores e falei: o jogo é esse, e a não ser que venha uma ordem de fora, não vai cancelar. Não tem desculpa, não tem muleta. O jogo é esse, não tem passe curto, são bolas longas, briga no alto, bola no espaço, evitar falta próximo à área”, explicou Baptista.

A vitória alviverde foi acompanhada de muita polêmica. Após a partida, o Fluminense emitiu uma nota oficial em que afirma ser “inadmissível” o árbitro autorizar a realização do jogo com aquelas condições e insinua que o Juventude foi conivente pelo fato de que seus funcionários só drenaram o gramado com rodos no intervalo, quando já vencia por 1 a 0.

“Se o Fluminense vai desmerecer? É claro. O choro é livre. Mérito da equipe do Juventude, que entendeu esse gramado. Nós treinamos em campo seco a semana inteira, inclusive no Jaconi. Talvez eles não acompanhem a nossa equipe, que propõe jogo, que jogou lá em Fortaleza, que pôs a bola no chão, uma equipe técnica. Se tem alguém prejudicado por esse gramado, com certeza é o Juventude”, disparou Baptista. O técnico do Juventude também disse que, para quem não está contente, “a cama é lugar quente”.

Foto: Juventude TV

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