Os empates com o Vasco no Rio de Janeiro e com o Santos em Porto Alegre ainda podem trazer mais prejuízos ao Internacional para a reta final do Brasileirão.
As reclamações com as arbitragens resultaram em denúncias contra o volante Edenílson, o técnico Odair Hellmann, o presidente Marcelo Medeiros, o vice Roberto Melo, o executivo de futebol Rodrigo Caetano e o médico Carlos Henrique Poisl. Todos serão julgados na próxima quarta-feira (21).
Edenílson foi expulso por xingar o árbitro após a marcação do pênalti que resultou no empate Vascaíno, lance em que a CBF admitiu erro da arbitragem. Ele será julgado pelo artigo 243-F: ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto.
O jogador pode ser punido com multa e a pena mínima de quatro jogos de suspensão, perderia então as três últimas rodadas do Brasileirão e ainda precisaria cumprir mais um jogo em 2019.
Já Odair Hellmann será julgado em dois artigos, ambos por acontecimentos no empate com o Santos e pode, na pior das hipóteses, ser suspenso por nove jogos.
O comandante é acusado de assumir conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva – artigo 258, com pena de uma a seis partidas – e por invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar – artigo 258 B, com pena de uma a três partidas.
Punições para médico e dirigentes
Rodrigo Caetano pode pegar mais de um ano de suspensão. Foto: Ricardo Duarte/ Inter
O diretor Rodrigo Caetano é quem pode receber as penas mais pesadas. Julgado por três artigos, se pegar pena máxima em todos eles, o executivo pode ser punido com 450 dias de suspensão, isto é, quase um ano e três meses. Ele é acusado por conduta antidesportiva, ofensa e agressão.
Já o presidente, Marcelo Medeiros, e o vice, Roberto Melo, serão julgados por conduta antidesportiva e podem pegar de 15 a 180 dias, cada um. O médico Carlos Poisl também vai a julgamento pelo mesmo artigo, e pode receber pena de uma a seis partidas.
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