Pedro Henrique realizou um sonho no último domingo. Colorado desde pequeno, o atacante de 31 anos estreou com a camisa do Inter no empate em 0 a 0 com o Avaí, no Beira-Rio. Em entrevista exclusiva ao RDC Esporte, nesta terça-feira, ele comemorou o fato.

“Foi um dia diferente, um dia especial. Te confesso que eu estava muito concentrado com toda situação do jogo, nada diferente que eu sempre fiz nos outros clubes. Mas após o jogo, com a minha família, com as mensagens, pude ver a dimensão e onde eu estou, por mais que eu já soubesse. Fiquei muito feliz”, revelou.

A vinda para o Inter era um desejo antigo de Pedro. E a oportunidade apareceu mais de uma vez, principalmente no ano passado, mas acabou não se concretizando. “Sempre acompanhei o futebol daqui, e sempre tive isso comigo de um dia puder atuar com a camisa do Internacional. Ano passado esteve perto, mas era um mecanismo diferente em relação à negociação. Agora, quando eu não esperava, no final da janela, faltando dois dias, a gente conversou, fez de uma forma mais rápida, e com o bom relacionamento que eu tinha com o presidente e o vice dos Sivasspor, te confesso que não foi difícil”, explicou.

Natural de Santa Cruz do Sul, Pedro saiu do Brasil ainda jovem, aos 21 anos, após se destacar, em 2011, pelo Caxias. Após mais de uma década jogando no futebol europeu, o atacante valoriza todas experiências que o moldaram como atleta. “Por ter ido para a Europa muito cedo, eu tive oportunidade de aprender muitas coisas ainda jovem. A experiência que eu trago é um pouco de cada lugar, um pouco de cada treinador. Tive treinadores de muitas nacionalidades diferentes, métodos diferentes. Pude tirar um pouquinho de cada um. Isso que me formou esse jogador”, contou.

O início da trajetória do atacante no Inter coincide com o começo do trabalho de Mano Menezes. Além disso, o elenco passou por uma mudança de fotografia que acirra a disputa pela titularidade inclusive na posição de Pedro. “Não são todos os treinadores e equipes que conseguem fazer o menos ser mais. Aqui o que facilita o Mano são as opções, a competitividade interna do grupo. Temos atletas que podem entrar no lugar do colega na partida seguinte e manter o nível alto da equipe”, avaliou.

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