O Internacional de Santa Maria havia encaminhado a prefeitura um pedido de liberação de 30% da capacidade do estádio Presidente Vargas, cerca de 2 mil pessoas.

Conforme o presidente Jauri Daros, o clube tinha preparado um protocolo com venda de ingressos apenas de forma antecipada, cada torcedor receberia luvas, entrada somente de máscara e higienização de mãos e tênis. Seriam 200 pessoas nas cadeiras, 150 no Pavilhão B e 1.500 nas arquibancadas gerais.

A solicitação do Inter SM tinha como base o decreto do governo do estado, publicado no final do mês de outubro, que libera público em eventos com ambiente aberto, com consumo de alimentos ou bebidas.

Procurada, a prefeitura de Santa Maria informou ao site peleiafc.com que o pedido já foi analisado pelo Comitê Estratégico de Acompanhamento da Covid-19. O poder público negou ao Inter SM a liberação de torcedores no estádio.

“O Comitê Estratégico de Acompanhamento da Covid-19 já analisou o pedido do time e repassou o documento aos responsáveis. Com base no decreto estadual 55.563, verifica-se que o protocolo é claro ao prever a impossibilidade de públicos nas competições e treinos esportivos, mesmo que de atletas profissionais”, declarou a prefeitura em nota ao jornalista Tiago Nunes, do peleiafc.com.

Mesmo que houvesse a liberação da prefeitura para a presença de torcedores no estádio Presidente Vargas, o Inter SM não poderia abrir os portões na Copa Ibsen Pinheiro. O motivo é que os clubes, por maioria, decidiram que a Copinha será sem público na primeira fase. Dos 11 times, apenas 3 eram a favor de ter torcedores nas arquibancadas. Os demais se mostraram contra, neste momento.

Fonte: Peleia FC

Foto: Tiago Nunes/Peleia FC

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