Não gostei nada da postura dos principais responsáveis pelo andamento do clássico GreNal,  desse domingo, no Beira-Rio. Quem são eles? Os técnicos da dupla e o árbitro do jogo.

De um lado Odair Hellmann, do Internacional, que mesmo jogando em seus domínios optou por uma escalação sem força no ataque. Manteve D’Alessandro de titular, um jogador que não tem mais a vitalidade para um clássico desse porte, em detrimento de Potker ou Parede. Com isso obrigou Nico López a um posicionamento mais recuado, deixando o centroavante Guerrero isolado na frente. Nem a ausência de Dourado, por lesão, justificaria essa escolha.

De outro lado, Renato Portaluppi, do Grêmio, que mesmo tendo um time melhor do que o de seu adversário, optou por uma estratégia cautelosa onde Mateus Henrique foi relegado a uma função defensiva, quando deveria ser o protagonista do meio campo. Além disso, era visível a orientação em deixar o tempo passar, adiando a decisão para o GreNal da próxima quarta-feira, na Arena.

E entre eles Leandro Vuaden, árbitro da partida, que apitou o jogo como ele queria e não como deveria ser pelos fatos ocorridos. Acomodou as ações, do início ao fim, parecendo não querer correr nenhum risco ou de ter um trabalho que exigisse mais de suas atribuições de julgador dos lances. Sonegou faltas visíveis, desconsiderou a assistência de vídeo (VAR) e sucumbiu no aspecto disciplinar.

Infelizmente fizeram um GreNal do medo!

 

Foto: Ricardo Duarte/ Inter

 

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