Após o cancelamento da Divisão de Acesso, os clubes tiveram de realizar acordos com os profissionais contratados. O campeonato ficou paralisado por cinco meses após sua suspensão na 3ª rodada com a pandemia da Covid-19.

Durante entrevista ao jornalista Tiago Nunes, no Peleia FC Debate, no último domingo (20), o presidente do São Paulo, de Rio Grande, revelou que o clube realizou acordos com a ampla maioria dos profissionais que estavam na Série A2. Conforme Deivid Pereira, apenas dois não chegaram a um denominador comum.

“A gente se dedicou, após a decisão do cancelamento, a pagar a conta da pandemia. Foi um déficit muito grande. O São Paulo é um clube que depende muito da renda e da bilheteria. Em 2019, quando nós assumimos, o clube não tivemos nenhuma ação trabalhista. Agora, dos 40 profissionais, só dois nós não chegamos a um acordo e devem entrar na justiça. A gente fica chateado, mas em um universo de 40, só dois é quase 5%”, anunciou o mandatário.

Mesmo sem futebol, o Leão do Parque não para. O clube tem cerca de 30 mil reais em caixa para fazer obras no estádio Aldo Dapuzzo. O valor foi angariado pela associação que está auxiliando o clube.

“Estamos fazendo obras importantes, emergenciais no estádio. A gente está dedicando esse segundo semestre na questão patrimonial e na preparação para o campeonato de 2021. Já vencemos a questão de negociação com os atletas. A pandemia foi um caos, ficamos quase 5 meses com o clube fechado que prejudicou muito a arrecadação”.

Ainda segundo Deivid Pereira, todos os jogadores e demais profissionais que chegaram a um acordo com o clube já receberam seus valores.

Foto: Reprodução/Facebook/Peleia FC

Fonte: Peleia FC (www.peleiafc.com/)

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