Com 13 jogadores do elenco no Departamento Médico, o alto índice de lesões tem chamado atenção no Grêmio. Para explicar o lado do clube e o defendê-lo das críticas, o vice-presidente de futebol Paulo Caleffi concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (18) no CT Presidente Luiz Carvalho.
Agradecendo pela oportunidade, Caleffi tratou logo de diferenciar as lesões traumáticas das musculares. “Não vou tratar dos traumas que foram referentes a episódios acidentais, como foram Gustavo Martins, Geromel ou Diego Souza. As questões musculares, nenhuma lesão se tratou de jogadores que estavam com desgaste derivado de treinamentos ou de sequência de jogos. Toda essas situações ocorreram por algum movimento de tração, seja por uma chuteira que travou no campo, algum esforço atípico ou movimento que o atleta acabou fazendo”, explicou o dirigente.
Caleffi citou os casos de Fábio e Pepê como exemplos disso. O volante se machucou por um movimento brusco de tração no gramado do Colosso da Lagoa, em Erechim, criticado pelos gremistas na ocasião. O vice de futebol também deixou claro que os atletascom alta probabilidade de lesão muscular foram preservados pontualmente dos jogos – Franco Cristaldo contra o Ypiranga, e Felipe Carballo e Luis Suárez diante do ABC.
Por fim, Caleffi reconheceu o alto número de lesões, mas reforçou que os diagnósticos estão sendo feito pelo Grêmio. “Ainda que essas lesões tenham vindo num momento específico, em conjunto, num alto número – não pode ser negado – nós temos bem identificadas as razões. Temos uma série de circunstâncias que têm que ser analisadas. O que levou à lesão a ocorrer no momento, e também temos outras situações que não podemos nos afastar. Por exemplo, sistemática de treinamentos que os atletas promoviam em outros clubes, condição de jogadores em tempo de jogo… alguns deles estavam parados há muito tempo. Isso tudo leva a uma adaptação e metodologia de treinamento”, concluiu.