Outubro rosa, novembro azul, junho laranja. Não é segredo que cada cor tem um significado, e que cada um remete a um cuidado específico com a saúde. Por isso, faz todo o sentido que o dourado, a cor que remete à prosperidade e à riqueza, represente uma das maiores riquezas humanas: o leite materno.

Para estimular a amamentação e promover o Agosto Dourado – mês dedicado ao incentivo do aleitamento materno –, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) criou a campanha “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”. A iniciativa traz diversas palestras e atividades sobre o tema, todas realizadas durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que é celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto.

“A mensagem do tema escolhido pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno diz que é hora de informar, enfocar, engajar e articular ações para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no Rio Grande do Sul”, destaca a nutricionista Kátia Rospide, responsável pelas ações de incentivo ao Aleitamento Materno da Secretaria da Saúde.

Apesar do crescimento dos indicadores de aleitamento materno no Brasil, dados do relatório preliminar do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), provenientes do Ministério da Saúde, apontam que menos da metade (45,7%) das crianças menores de seis meses de idade recebe a amamentação exclusiva – onde o bebê só se alimenta do leite materno. A prevalência da amamentação aos 12 meses (crianças de 12 a 15 meses) foi de 53,1%. O estudo avaliou 14.505 crianças brasileiras menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020.

Amamentação na pandemia

Desde a chegada do coronavírus, o Ministério da Saúde vem reforçando a amamentação durante a pandemia – contanto que seja o desejo da mãe e de que ela esteja em condições clínicas adequadas para fazê-lo. A orientação leva em consideração os benefícios para a saúde da criança e da mulher, a ausência de constatações científicas significativas sobre a transmissão do coronavírus por meio do leite materno e o fato de não haver recomendação para a suspensão do aleitamento materno em decorrência da transmissão de outros vírus respiratórios.

 

Foto: Cristine Rochol/PMPA

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