A Câmara Rio-Grandense do Livro divulgou hoje (15) o balanço parcial da 68ª Feira do Livro de Porto Alegre. Na comparação com 2019, último ano em que o evento foi presencial, as vendas tiveram um crescimento de 30%.
“Tivemos vendas bem consideráveis, bem acima do esperado. Estamos muito felizes. Isso mostra o quanto o público estava com saudade da feira. É um reencontro muito aguardado e que já nos deixa com uma expectativa enorme para 2023”, afirma o presidente da Câmara, Maximiliano Ledur.
O encerramento reservou momentos especiais para o patrono desta edição, Carlos Nejar. Durante a tarde, ele participou de uma mesa ao lado da também escritora Lúcia Bettencourt. Responsável pelo cortejo de encerramento, Nejar falou do seu vínculo com Porto Alegre e com a feira. “O que posso fazer senão agradecer a Deus? Algumas coisas são maiores do que nós. Estar aqui é muito importante para mim, porque o Rio Grande é a minha terra. Porto Alegre, minha cidade natal, está fazendo 250 anos. E eu ainda recebi o bastão do meu filho, Fabrício Carpinejar, então tudo se reuniu de uma maneira prodigiosa”, diz.
Segundo a organização, foram mais de mil atividades durante os 19 dias de evento. Em pauta, temas como diversidade, inclusão social, cuidados com o meio ambiente e, claro, muita literatura. “A palavra é alegria. Alegria do encontro, da possibilidade de estar em um espaço assistindo seus autores conversando com o público e poder pegar um autógrafo. Foi extremamente importante esse lado do reencontro e do presencial. Acho que foi a marca da programação deste ano”, salienta a coordenadora da área adulta, Sandra La Porta.
Nas sessões de autógrafos, os destaques ficaram por conta de Lázaro Ramos e Eduardo Spohr, autores que passaram quase cinco horas autografando livros. As atividades realizadas em espaços como o Auditório Barbosa Lessa e a sala O Retrato, no Espaço Força e Luz, contaram com grande participação, mostrando o quanto o público sentiu falta desse contato próximo com os escritores.