A Câmara da Capital instalou, nesta quinta-feira (3/10) pela manhã, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará possíveis irregularidades na administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior. A presidência da CPI ficará a cargo do vereador Roberto Robaina (PSOL), autor do pedido de CPI. Nesta primeira reunião, foram escolhidas a vice-presidência, que ficou com o vereador Cláudio Janta (SD), e a relatoria, com o vereador Professor Wambert (PROS).

Robaina apresentou uma proposta de calendário de trabalhos – com reuniões, visitas e oitivas – que será apreciada pelos parlamentares e votada na próxima reunião, no dia 10. O presidente do colegiado também entregou cópia de parecer do Ministério Público, de novembro de 2017, emitido a partir de ação de um conjunto de vereadores referente ao Banco de Talentos da prefeitura – um dos objetos da CPI. As possíveis irregularidades a serem analisadas ainda incluem questões ligadas ao aluguel do prédio onde está situada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e às relações do prefeito com Michel Costa, então diretor da Procempa no início do mandato de Marchezan Júnior.

A composição da CPI, integrada por 12 parlamentares, teve alteração devido à substituição do vereador Ricardo Gomes (PP) por João Carlos Nedel (PP) a pedido da bancada progressista. Os demais membros, indicados por suas bancadas, são: Adeli Sell (PT), Luciano Marcantônio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Felipe Camozzato (Novo), Márcio Bins Ely (PDT), Reginaldo Pujol (DEM), Lourdes Sprenger (MDB) e Moisés Barboza (PSDB). Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, que culminam com a apresentação do relatório. É possível a prorrogação, mediante requerimento, por até 60 dias.

 

Reportagem: Ana Luiza Godoy/CMPA

Foto: Leonardo Cardoso/CMPA

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