Ó abre alas, que o 10º Festival Internacional Sesc de Música quer passar! A tradicional marchinha de Carnaval de Chiquinha Gonzaga foi uma das canções que embalou centenas de pessoas envolvidas no Cortejo Musical, no fim da tarde desta segunda-feira (20). O Largo do Mercado Central e as ruas que rodeiam o Centro Histórico pelotense foram cenário – e palco – para o encontro musical, uma recepção à altura da décima edição do evento, já consolidado e consagrado no calendário cultural da cidade, do país e do mundo.

Segundo o Sesc, aproximadamente mil pessoas – entre músicos, professores, alunos e comunidade em geral – fizeram um só coro para acompanhar as melodias, ao ritmo de instrumentos de cordas, percussão e de sopro. Os sorrisos, alegria e entusiasmo da população são prelúdio para os próximos onze dias em Pelotas, período em que o Festival se instala na cidade e promove um intercâmbio musical e cultural entre artistas de vários estados e países, em espetáculos gratuitos e promovidos em diversos espaços públicos como hospitais, asilos, praças e igrejas.

Antes mesmo de começar o cortejo, enquanto os músicos ensaiavam os primeiros acordes, dona Vera Maria, 62 anos, já ensaiava alguns passos em sintonia aos ritmos tipicamente brasileiros tocados. “Quem não se anima com uma atração destas?”, questionou Vera, enquanto seguia os artistas e entoava, junto a eles, as tradicionais canções. Com ingresso em mãos para prestigiar o espetáculo de estreia no Theatro Guarany, na noite desta segunda, a pelotense contou que, desde 2014, não perde uma edição do Festival.

A atmosfera musical foi envolvendo, pouco a pouco, quem transitava pelo Calçadão e ruas adjacentes. Crianças, jovens, adultos e idosos – todos cantando e dançando a linguagem universal, premissa principal do Festival: a música.

“O cortejo é um evento espontâneo, em uma área pública e aberta, convidando todos a participar. Além de marcar a abertura do Festival, representa bem o seu espírito e propósito”, afirmou o diretor regional do Sesc/Senac-RS, José Paulo da Rosa, ao salientar o aspecto democrático da atividade cultural.

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