Ospa apresenta, no sábado, obras de Harry Crowl, Joseph Haydn e Heitor Villa-Lobos. Foto: Vitória Proença/Ascom Ospa

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), fundação vinculada à Secretaria da Cultura (Sedac), no sábado (3/6), a recebe o diretor artístico e regente titular da Orquestra de Câmara do Amazonas, Marcelo de Jesus.

A Sinfônica apresenta pela primeira vez sob sua batuta, E a cidade desperta, do compositor mineiro Harry Crowl; a última sinfonia de Joseph Haydn, Sinfonia nº 104, ‘London’; e Fantasia para saxofone, de Heitor Villa-Lobos, com solos do saxofonista Samuel Alves.

Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 50 e estão à venda no Sympla. O espetáculo ocorre às 17h, na Sala Sinfônica da Casa da Ospa. Também é possível acompanhar, gratuitamente, a transmissão ao vivo no canal da Ospa no YouTube. Antes do espetáculo, às 16h, o escritor Milton Ribeiro comenta a programação na Sala de Recitais, em mais uma edição do projeto Notas de Concerto.

E a cidade desperta, de Harry Crowl (1958–), abre o espetáculo. A obra teve sua estreia em 2017 durante a IV Bienal Música Hoje, em Curitiba, e será apresentada pela primeira vez com a Ospa. A composição é inspirada no amanhecer de uma grande cidade brasileira.

Marcelo destaca a concepção e o protagonismo da percussão na obra, especialmente com os pratos suspensos e o vibrafone. Segundo o maestro, que acumula experiências à frente de grandes orquestras nacionais e em prestigiosos festivais, como o Rock in Rio, a composição é “um quadro sinfônico no qual o movimento de uma cidade grande começa a tomar conta e, gradualmente, vão surgindo na paisagem graffitis multicoloridos como se fossem gritos de um mundo asfixiado”.

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