A Polícia Civil prendeu um homem de 43 anos, condenado por ter estuprado um menino de seis anos. Os fatos aconteceram em outubro de 2016. Ele foi preso na nesta quinta-feira (09), no bairro Sarandi, na Zona Norte de Porto Alegre.

De acordo com a Polícia Civil, foi a própria criança quem relatou os abusos para a mãe. Em nota, os Escoteiros do Brasil informaram que o preso foi excluído do Movimento Escoteiro e que a organização possui uma política nacional de proteção Infantojuvenil.

O texto destaca que para ingressar em um grupo escoteiro, o adulto precisa apresentar as certidões negativas de antecedentes criminais emitidas pela Polícia Civil e pela Justiça Federal, e que o Movimento Escoteiro, possui mais de 100 mil integrantes no Brasil.

Por fim, a instituição informa que está aberta a esclarecimentos.

Confira a nota na íntegra:

Os Escoteiros do Brasil – Região Rio Grande do Sul sabendo sobre as notícias publicadas na data de 9 de maio, o qual envolve um ex-voluntário do movimento escoteiro salienta que o Escotismo é um movimento educacional que, só no Brasil, conta com mais de 100 mil integrantes e por mais de 100 anos trabalha para contribuir com a juventude no pleno desenvolvimento de suas potencialidades, assumindo um compromisso com a sociedade de assegurar um ambiente seguro para a prática de atividades educacionais.

Desde novembro de 2013 os Escoteiros do Brasil possuem uma Política Nacional de Proteção Infantojuvenil com o objetivo de prevenir possíveis casos de abuso e violência durante as atividades. Todo adulto voluntário no movimento escoteiro realiza obrigatoriamente um curso de “Proteção Infantojuvenil” para a inclusão ou renovação de registro para a prática do escotismo, além disso, é importante mencionar que todos os adultos ao ingressarem no movimento escoteiro devem apresentar os seguintes documentos: Certidão negativa de antedecentes criminais; Ficha de antecedentes criminais emitida pela Polícia Civil do estado; Certidão negativa de antecedentes criminais emitida pela Justiça Federal da Região.

A política de proteção tem como objetivo orientar todos os voluntários adultos que atuam ou atuarão no Movimento Escoteiro, sobre os procedimentos corretos de como prevenir ou agir diante de situações de maus-tratos e abusos envolvendo crianças, jovens e adultos. Esta preparação é pré-requisito para a associação do voluntário, além disso são realizadas oficinas e palestras sobre este tema em cursos de capacitação.
Todas as as famílias quando realizam o registro dentro no movimento escoteiro recebem a Cartilha sobre Proteção da Criança e do adolescente,neste material temos orientações aos pais sobre preteção e prevenção de abusos. Entendemos como sendo de fundamental importância a capacitação de nossos voluntários para evitar, reconhecer e também tomar as devidas providências diante de situações de abusos e maus tratos.

Estamos abertos para sanar qualquer dúvida sobre a forma de ingresso e conduta de todos voluntários a integrar um grupo escoteiro. Reafirmando que estamos a disposição de qualquer pai, mãe ou responsável que saiba de alguma informação, seja deste caso ou de qualquer outro, para que tomemos as medidas Judiciais e Administrativas.

Ressaltamos assim, a todos que interessar, que o adulto envolvido nas notícias não faz parte deste movimento, desde a denúncia do caso. Assumimos um compromisso com a sociedade de assegurar um ambiente escoteiro seguro para as práticas de suas atividades educacionais. Alinhado ao Estatuto da Criança e do Adolescente que estabelece que é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.

 

Foto: Polícia Civil

 

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