Durante os 19 dias da Feira, milhares de autores estiveram nas sessões de autógrafos – Foto: Kauã Blank

 

A 68ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre é considerada um sucesso pela Câmara Rio-Grandense do Livro. Ao todo, 234.388 mil exemplares foram comercializados durante as quase três semanas do evento. O balanço foi apresentado na manhã desta quarta-feira (16) em um café no Centro de Porto Alegre.

Com uma programação intensa e opções de livros para todos os públicos, o evento reuniu 1.429 autores para sessões de autógrafos, sendo 54 coletivas e 467 individuais. De acordo com a organização da feira, essa ação fortalece a presença do público como por exemplo as de Lázaro Ramos e Eduardo Spohr, que chegaram a quase quatro horas de duração.

Além disso, o público pode prestigiar mais de 400 atividades entre palestras, rodas de bate-papo. “Nós nos surpreendemos de forma positiva com todos os números e tudo o que foi apresentado. Deu tudo certo durante a Feira”, destaca o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Maximiliano Ledur.

A paixão pela feira permanece intacta

Com o retorno das atividades totalmente presenciais na Praça da Alfândega, no Centro Histórico, a média de vendas por banca cresceu 40% no comparativo com 2019 – última edição da feira realizada sem as restrições sanitárias. Por dia, cada uma das 72 bancas comercializou em média 3.255 exemplares por dia.

Apesar de um evento já tradicional, Ledur revela que estava receoso de como seria essa edição em relação a concorrência com o comércio virtual. “Era um medo que eu tinha, da Feira ter uma redução de exemplares vendidos, por esse costume de compra leitores, pois o número de livros vendidos nas .com (de forma online) nos dois anos de pandemia cresceu bastante. Mas não, o pessoal estava sedento por vir à praça, comprar livro na praça”, conta.

Já projetando a próxima edição

Embora a Feira do Livro deste ano ter recém acabado, algumas ideias para a edição do próximo ano já são planejadas. Entre elas, ações que possibilitam ainda mais inclusão de acessibilidade, principalmente para pessoas com deficiência.

Ainda segundo o presidente, outra medida que será buscada para as próximas edições é a distribuição de um Vale Livro para estudantes da rede pública estadual e municipal de Ensino. “Já é um incentivo ele (o aluno) vir até a Feira, mas se ele poder escolher um livro a gente vai ter um sucesso maior. Esse projeto tem como principal objetivo incentivar a leitura”, explica Ledur.

 

 

Compartilhe essa notícia: