Para a RDC TV, 2019 foi de aprendizado, pois a emissora, de acordo com o seu diretor-geral, Márcio Irion, está identificando o seu melhor posicionamento para que possa fazer uma entrega diferenciada para os seus clientes, tanto no aspecto de conteúdo como no resultado final, “que é bussiness”. O ano, para o dirigente, foi bom, uma vez que o mercado, de forma geral, “compreendeu que já era hora de começar a planejar a retomada da economia em 2020”.

De acordo com Irion, para o setor de comunicação foi um ano de reposicionamento, de se reinventar: “Quem não entrou nesta onda, vai sentir dificuldades a partir de 2020”. Neste sentido, ele acredita que a sua empresa avançou em muitas frentes que serão implementadas a partir do próximo ano. “O mercado, como um todo, já dá sinais de que não há mais dúvida: a RDC TV veio para ficar”, contou o empresário, destacando que o objetivo da TV é projetar o Rio Grande do Sul por meio de HUB de conteúdo local.

“Para nós, a principal conquista foi perceber que o mercado, os clientes e as agências de propaganda venceram a etapa da desconfiança com a RDCTV. Fomos acolhidos pelas agências no Rio Grande do Sul e no eixo Rio e São Paulo”, apontou Irion. Além disso, outra conquista ressaltada é que, depois da inauguração da RDC TV, muitas emissoras tradicionais se voltaram a mostrar mais o localismo, decidindo investir nesta temática.

O faturamento da emissora, para o seu diretor, reflete a realidade de uma startup: “É preciso acreditar no projeto, vencer as barreiras técnicas e regulatórias, chegar no ponto de equilíbrio e, depois, escalonar o negócio”. De acordo com ele, começar uma empresa do ‘zero’ é muito mais que um desafio, é ser resiliente todos os dias, pois o faturamento é a consequência de vários fatores: produto, credibilidade, oportunidade e time – “porque, sem pessoas nada acontece”.

Com alta expectativa para 2020, que será “o ano da virada”, Irion ressaltou que a RDC TV estará na metade de sua fase de instauração. “O projeto foi concebido para ser implementado em três anos. Sem dúvida, uma das iniciativas de comunicação mais ousados dos últimos tempos (sem desmerecer as outras), mas no que se refere a investimento, fomos ousados até demais”.

Reportagem: Coletiva.Net

Foto: Márcio Irion / Divulgação

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