| Yasmin Luz |

Funcionários e alunos de uma rede de academias do Rio Grande do Sul reivindicam acerto nos contratos e pagamentos. Um grupo de ex-servidores demitidos da Bioexpress alega descumprimento da empresa nos vencimentos. Segundo os trabalhadores, os empregadores estariam atrasando os rendimentos, entre eles a multa rescisória de cada pessoa demitida, repasse do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), salários e comissões e também o não recolhimento do INSS.

Em vídeo publicado nas redes sociais, uma das funcionárias, que trabalhou há 3 anos na academia, afirma que não teve o recolhimento do FGTS e a rescisão foi paga incorretamente. Outra afirma que foi demitida gestante: “até hoje não recebi os meus fins rescisórios”.

Everton Luís Oliveira era gerente geral de vendas da academia há quatro anos. O administrador foi demitido no último dia primeiro e conta que a principal demanda dos ex-funcionários é o pagamento dos direitos trabalhistas: “eles até ofereceram equipamentos de ginástica em troca dos valores, mas não deixaram a gente ir buscar nas academias”.

Alguns alunos também reclamam que tentam pedir o ressarcimento e cancelar o plano desde março, porém, não conseguem contato por telefone e não são respondidos por email. Devido a pandemia e o distanciamento controlado no Rio Grande do Sul, as academias estão fechadas e não há atendimento presencial.

Em nota enviada à reportagem, a Bioexpress afirma que está disposta a resolver o problema da melhor forma possível. Entretanto, segundo a nota, a situação atual inviabiliza que a empresa assuma qualquer compromisso financeiro até o momento. Eles complementam que, assim que for possível, regularizará a situação de todos os empregados e ex-empregados.

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