A pesquisa do Instituto Methodus também questionou os eleitores sobre a avaliação da administração de Eduardo Leite em seu início de mandato no Rio Grande do Sul.  22,3% consideram seu governo péssimo, 24,1%  ruim, 42,6% regular, 10,4% bom e 0,5% ótimo. O resultado parece refletir o clima dos três primeiros meses de governo, que se desenrolaram sem grandes sobressaltos ou surpresas.

Desde que chegou ao Palácio Piratini, Leite tem apostado em uma agenda suave. Chegou até mesmo a manter reuniões com lideranças de esquerda. Até aqui, sua principal pauta tem sido o Projeto de Emenda Constitucional que desobriga o Executivo de realizar plebiscito para privatizar empresas públicas como CRM, Sulgás e CEEE. A modificação deverá ser votada essa semana na Assembleia Legislativa e, caso aprovada, poderá abrir caminho para a repactuação da dívida com a União.

No momento, a situação do Estado não é diferente daquela deixada por José Ivo Sartori. As contas estão no vermelho e os salários dos servidores públicos continuam sendo parcelados.  Eduardo Leite enfrenta uma situação com margem mínima de ação, o que pode se refletir na percepção de seu desempenho.

Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

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